segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mensagem

A PÉROLA DE GRANDE VALOR

Adélio Silva

Texto: Mar 13:45-46

"Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas;E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a. "

Introdução

A formação da pérola começa com um minúsculo grão de areia. O grão de areia vai parar -seja por vias naturais ou artificiais – dentro da ostra e isso começa a irritá-la. A ostra usa como defesa recobrir o grão de areia com uma substância chamada nácar que se deposita ao redor do grão. As camadas de nácar vão sendo depositadas sobre o grão, deixando-o liso e compacto. Após anos e anos deste processo, já não há mais uma pedra dentro da concha, e sim uma pérola.
 
A maior pérola do mundo não é nada bonita. Mas é inegável que uma pérola com um tamanho tão grande venha a valer muito. É por isso que esta pérola, chamada Pérola de Allah foi comprada pela quantia de 60 milhões de dólares para ser presenteada a ninguém menos que Saddam Hussein como uma demonstração de simpatia da Al-Quaeda e o governo do Iraque. Esta pérola detém o recorde de maior gema natural do mundo e foi encontrada no interior de uma ostra gigante na costa de Palawan nas Filipinas em 7 de maio de 1934. De acordo com o Guiness que a registra como a maior gema natural do planeta, tendo o Instituto de gemas de São Francisco avaliado esta pérola em 60 milhões de dólares.
Ela pesa 6,4kg e mede 23,8cm
 

 

Uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas.

 

Pérolas são produtos da dor; resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

As pérolas são feridas curadas.

  Na parte Interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada Nácar.  Quando um grão de areia a penetra, as células do Nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra

 

Vídeo 1 – Ostra ferida

 

O que o texto nos ensina:

 

A – As pérolas no tempo de Cristo

 

1 – Tinham grande valor, bem  mais do que atualmente;

2 – Valiam bem mais do que as esmeraldas, safiras, rubis e outras preciosidades;

3 – Eram  usadas para decorar as vestes dos ricaços;

4 – Os ouvintes de Jesus certamente compreendiam o sentido da parábola; eram moradores à beira do Mar Mediterrâneo e havia associação das pérolas com ostras e mar;

5 – Muitos negociantes buscavam a pérola de grande valor;

 

B – Sobre o comprador  de pérolas

 

1 – A parábola mostra um homem que procurava insistentemente a pedra que fosse diferente: valiosa, linda, deslumbrante e cara....muito cara....

2 – Era um perito crítico de valores, um conhecedor de pérolas, um estudioso, um avaliador. Ele reconheceu quando chegou o grande momento;

3 -  Era criterioso, incessante em sua busca, experiente ;

4 – Com certeza já tinha encontrado pérolas menores. Mas ele procurava a melhor. Sabia que poderia ser encontrada.

5 – Era um negociante rico, de posses; gostava de coisas de boa qualidade. Tinha bom gosto.

6 – Ao encontrar a pérola, reconheceu-a de imediato;

7 – Então vendeu tudo o que tinha, toda a riqueza que havia juntado durante toda a sua vida para poder comprar aquela preciosidade;

Ilustração – Rajan e a Pérola

História extraída da revista argentina "El puentecito". Ilustrada no Photoshop e adaptada pela Pra Gabriela Pache de Fiúza. (revisão Pr Joel Fiúza)

Rajan, era um velho hindu pescador de pérolas, que acabava de submergir bem fundo na água. Na margem do rio, um homem loiro o esperava ansioso. Sabem quem era o homem? Era um missionário que tinha deixado o seu lar e tudo o que tinha para ir à Índia, a fim de falar sobre amor de Jesus pelas pessoas. Ele era o missionário David Morse, e nessa ocasião já era muito amigo do velho Rajan.

Rajan por fim, surgiu, rosto moreno na superfície da água sorrindo.

-Acho que encontrei uma pérola bem jóia senhor David, olha só!

David pegou a ostra com as suas mãos e abrindo-a com a faca gritava com alegria.

-Olha aqui Rajan, você encontrou um verdadeiro tesouro!

O velho Rajan olhou para a pérola e disse: Sim, mas há muitas pérolas melhores do que essa. Eu tenho uma muito grande e valiosa na minha casa.

-Veja, esta pérola tem umas manchas e também algumas imperfeições, como se fossem rugas! –disse David.

Rajan sorriu e disse:

-Viu? Isso se aplica ao seu tipo de pregação. A gente se acha bom aos nossos próprios olhos, mas Deus nos vê do jeito que somos: sujos e pecadores.

-Sim você tem razão Rajan –respondeu o missionário – mas ainda sendo tão maus e pecadores, Deus oferece de graça a sua salvação, oferece Seu perdão, nos limpa pelo Sangue de Seu Filho, e quer nos levar para o céu. Você pode entender isto querido Rajan?

-Não senhor, disse Rajan enquanto caminhavam de volta para cidade. Talvez você pense que eu sou muito orgulhoso, mas não posso aceitar o céu como um presente de Deus. Eu devo trabalhar muito para ganhar um lugar no céu.

- Mas Rajan, disse o missionário com tristeza; dessa maneira você jamais chegará no céu. E veja amigo, você está muito velho, talvez seja a última temporada que você pesca ostras. E se realmente quer ver as portas de perolas dos céus, você tem que aceitar por fé a salvação de Deus, porque ninguém pode comprar a salvação e o céu.

-Ah, não senhor David. –exclamou Rajan. Olhe, o senhor tem razão; hoje foi meu último dia como pescador de pérolas. Jamais voltarei a esta profissão, porque quando começar o ano novo sabe o que farei? Olhe, olhe bem para aquele homem!

O missionário olhou e viu um homem que passava pelo caminho descalço e com os pés ensangüentados, dava uns passos e depois de joelhos beijava o chão. Que coisa triste era ver aquele homem!

-Você está vendo? Isso é bom! –disse Rajan. Esse é um peregrino que faz penitência para alcançar o perdão dos pecados. É isso que eu farei. Daqui a poucos dias vou para a cidade de Delhi. Comprarei os céus, senhor David, só que irei de joelhos!

-Mas você ficou louco? Há milhares de kilómetros até Delhi! – disse o missionário. Seus joelhos ficarão despedaçados, ficarão infeccionados e com lepra antes de chegar em Delhi. Oh meu querido amigo! você vai morrer sem encontrar o amor de Deus. Eu não posso deixar que você faca isso, o Senhor Jesus já morreu para comprar o céu para você.

Mas Rajan não entendia nem queria aceitar a graça de Deus.

Passaram-se vários dias e o senhor Davi estava muito triste pelo seu amigo Rajan. Numa certa tarde ele ouviu umas batidas na porta. Era Rajan, e estava com o seu rosto muito sério.

-Venha comigo à minha casa, quero mostrar-lhe uma coisa. Por favor, venha. – Em silêncio chegaram na casa de Rajan.

-Amigo David, disse o velho hindu – amanhã começo a procissão de joelhos para Delhi. Sente-se aqui um pouquinho por favor, eu já volto!

Rajan saiu do quarto e pouco depois voltou trazendo uma pequena caixa forte muito segura.

-Eu guardei esta caixa por muitos anos. E dentro dela eu guardo somente um objeto que tem muito valor! É um segredo que não conto a ninguém há muitos anos… Senhor David, o senhor não chegou a conhecer, mas eu tive um filho. – Os olhos do velho hindu se encheram de lágrimas enquanto ia falando.

-Meu filho foi o melhor pescador de pérolas de toda a costa da índia. Ele sempre sonhava em achar uma pérola incomparável, queria a melhor pérola nunca vista. Um dia, ele a encontrou…mas quando abriu a ostra ele já estava muito tempo mergulhado. E ainda que tivesse achado a pérola perfeita ele, morreu poucos dias depois.

-Por todos esses anos tenho conservado esta pérola. Mas, como agora estou partindo para não mais retornar, quero dar esta pérola de presente ao senhor. Sabe senhor David, o senhor tem sido meu melhor amigo nestes anos, e quero lhe dar este presente…

Dizendo isto Rajan abriu a fechadura da caixa e dos algodões tirou uma pérola gigante e a colocou na mão do seu amigo.

Que maravilha! Era realmente perfeita. Por um momento o senhor David ficou mudo de espanto, contemplando a pérola. Depois disse:

-É a pérola mais maravilhosa que eu já vi em toda a minha vida! E quero comprá-la senhor Rajan! Quanto custa hein? Eu darei 10.000 reais por ela! MMM não! Ainda é pouco, aliás, pagarei 20.000 reais por ela. O que você me diz? Vale mais do que isso? Já sei, eu trabalharei para você pelo resto da minha vida para obter essa pérola!

Rajan não acreditava no que ouvia. Até que em fim respondeu…

- Senhor David, por favor, essa pérola não tem preço. Ninguém no mundo pode pagar o que ela vale para mim. Ela não está à venda. É um presente para o senhor!

-Não senhor Rajan…- disse o missionário – desse jeito não poso aceitar! Talvez pareça eu um pouco orgulhoso, mas eu vou trabalhar, vou me sacrificar e assim conseguirei comprar essa pérola tão valiosa.

O velho tremia de indignação!

- O senhor não está entendendo! Meu único filho deu a sua vida para pegar esta pérola do fundo do mar. O valor desta pérola é a vida e o sangue do meu filho. Não está a venda! Aceite a pérola como um presente meu… por favor…

Então o missionário falou muito emocionado.

 

-Rajan, meu amigo… Você não esta vendo que o Senhor quer ensinar algo para você? Deus está oferecendo a salvação da sua alma como um presente, porque custou nada menos que a vida e o sangue do seu próprio Filho, e Único Filho. A salvação é tão grande que nenhum homem na terra pode comprá-la; e ninguém é tão bom que a possa merecer. Rajan, eu aceitarei humildemente esta pedra preciosa, porque dinheiro e sacrifício nenhum pagarão pela vida do seu filho. E neste momento Deus também lhe oferece a salvação de graça. Ele oferece o perdão dos seus pecados e quer levá-lo para o céu. Você não quer aceitar também humildemente este maravilhoso presente de Deus sabendo que custou a vida do seu único Filho Jesus?

As lágrimas caíam copiosamente do rosto de Rajan.

- Agora entendo! E aceito a salvação de Jesus o Filho de Deus, eu nunca poderia pagar o preço de um amor tão grande, que é o amor de Deus por mim! Só me resta aceitá-lo!

Assim o missionário orou com o velho pescador, e naquele dia Rajan recebeu o maior presente, a inigualável pérola de Deus! Jesus o Presente de Deus aos homens!

Conclusão:

Cristo, a troco do altíssimo preço do seu sangue  adquiriu a pérola de grande preço; A salvação que Cristo oferece é também o seu reino que será dividido com os salvos. É a salvação dada às pessoas. Todas as riquezas do mundo não podem pagar o preço da vida de Cristo Jesus por todos (Fil 3:8) "Sim, deveras considero todas as coisas como  perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo, meu Senhor, por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.

Na experiência humana o pecador sempre acha o que busca. O impulso do Espírito se acha em todos os lugares e leva os homens a buscar o caminho de Deus, mas não são todos que estão dispostos a pagar o alto preço  necessário para a obtenção dessa pérola. Voce está disposto?

Vídeo 2

quarta-feira, 6 de julho de 2011

mensagem

(1)SALVO POR UM TRIZ

Adélio Silva

(2)Texto bíblico: 1 Pedro 4.17,18: "Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?

(3)Introdução

A vida reserva, indistintamente, situações em que OSCILANOS entre a vida e a morte. O perigo nos alcança e dele não temos como fugir. Por acaso ou pela providência, escapamos com vida.  Milagre? Acaso?  São várias as ocasiões e várias as formas. E o que dizer quando escapamos por um triz?

Observemos os vídeos a seguir:

Vídeo 1:

Situações de perigos. Vidas salvas por poucos segundos.... Já passou por isso?

 

(4)1 – Por que muitos vivem por um triz?

۞Já ouviu falar sobre "viver perigosamente"?. Há pessoas que amam o perigo e se sentem "entusiasmadas" por viverem assim. São escolhas pessoais.

۞Procuram por suas vidas em risco. Será que não amam a vida? Existe explicação para isto? Podemos citar como causas:

 (5)Vivemos num mundo muito aparentemente seguro, e isso tornou nossa existência muito monótona.
Pense comigo um pouco: cintos de segurança, backups, vacinas, airbags, botes salva-vidas, capacetes, seguros de vida , função "Desfazer" do Word,  Temos ao nosso dispor incontáveis mecanismos de proteção que, ao mesmo tempo que nos dão segurança, acabam roubando todo aquele friozinho na barriga, a sensação de perigo. Um certo poder para definir os limites da própria vida!
(6)Meios de se expor aos perigos
Então passam a criar meios de se exporem ao perigo aparentemente sem maiores riscos.
Aceleramos mais porque os Automóveis com possuem cintos e air bags;

Usamos capacetes de segurança e então corremos mais com as motos e descuidamos.
 
A mochila do paraquedista tem um paraquedas de emergência. E saltamos no vazio fazendo estripolias no ar.
Tudo isto para por em risco a própria vida, vivendo em ritmo de aventura. Assim se tornam vítimas preferenciais das tragédias.
 
(7)É como equilibrar-se sobre um fio de arame

 

(8)2 – Perigos da vida por um triz –

Falso Conceito do que seja  felicidade

(9)Vejamos esta composição de Toquinho

Me desculpem, amigos,
Não tenho tempo a perder.
Vivo e deixo quem quiser viver.
Viver é correr perigo,
A vida está por um triz.
Tenho tempo só pra ser feliz.

Vi formosos mundos por aí,
Vi luares prateando o mar.
Mas quando se está contente
Qualquer cantinho da gente
É o melhor lugar que há.

Quem souber olhar em torno e ver
Com os olhos sábios de aprendiz,
Vai estar de bem com a vida,
Vai achar uma saída,
Vai um dia ser feliz.

 

(10)Para muitos,viver por um triz, perigosamente,é sinônimo de felicidade.

 

(11)Momentos Perigosos  na  vida  por um triz


Há dois momentos na vida que são perigosos, principalmente quando não há profundidade de caráter e nem vida espiritual consistente.

 O primeiro momento é quando se está no topo da montanha do sucesso; quando tudo o que se faz dá certo, quando as coisas acontecem melhor do que planejamos; quando tudo é motivo para celebração ou quando se alcançou uma posição de relevância e respeitabilidade. Você já ouviu dizer que o "sucesso é um terreno minado?"

Vamos usar, como ilustração, a "pirâmide do sucesso". Enquanto você está na parte baixa da pirâmide, o espaço para os seus movimentos é grande. Poucos o conhecem, ninguém presta muita atenção em você e suas ações não representam perigo ou ameaça... Esse é um tempo relativamente tranqüilo.

Reparem  o exemplo do  profeta Daniel. Quando era apenas mais um escravo na Babilônia, ninguém prestava atenção nele. Porém, na medida em que ele foi "subindo de posto", sendo reconhecido como alguém que estava fazendo toda a diferença no reino de Nabucodonozor, o espaço para os seus movimentos foi diminuindo. Cada degrau que ele subia, se expunha mais e era mais observado, analisado, notado, vigiado e perseguido. Chegaram ao ponto de vasculhar a sua vida para ver se achavam algo que comprometesse a sua integridade de caráter: "Então os presidentes e os sátrapas procuravam achar alguma prova contra Daniel, a respeito do reino, mas não conseguiam localizar nada que pudesse incriminá-lo ou culpá-lo por alguma coisa, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa. Então esses homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus"(Dn 6.4,5).


Diz a Bíblia que Daniel, como integrante do governo da Babilônia, conseguiu superar todas essas tentações; e se manteve íntegro e fiel a Deus, apesar de ter chegado ao "topo da pirâmide" do sucesso.

Alguém disse: "Dê poder a um homem, e conhecerás o seu verdadeiro caráter". Disseram também: "Se o diabo não puder usar o fracasso para derrubar você, ele usará o sucesso".

Opostamente a isto,  que têm sua vida construída segundo os princípios das Escrituras Sagradas não se perdem quando conquistam posições elevadas ou assumem qualquer tipo de poder. Pelo contrário, eles glorificam a Deus através de suas vidas.

O segundo momento mais perigoso na vida é o tempo das perdas. O apóstolo Paulo chama esse tempo de dia mal: "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir ao dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes" (Ef 6.13).

(12)Ilustração 1 (o cúmulo das perdas)
Uma mãe  estava dando banho em um filho, quando ouviu os gritos de desespero da filha pequena no outro quarto. Ela então foi ver o que estava acontecendo. Para seu espanto, o outro irmão estava enforcando a irmãzinha. Ela pega a criança, já toda roxa e desfalecendo, e, desesperada, coloca a menina no carro e sai em direção ao hospital. Ao chegar no hospital, ela ficou sabendo que a tragédia era muito maior do que se podia imaginar. A criança socorrida não havia resistido. E, ao sair com o carro, às pressas, ela, sem perceber, passou com o veículo por cima do filho. E aquele outro filho, que estava tomando banho, por ser muito pequeno, acabou se afogando na banheira.

Quantas pessoas, ao perder alguém ou algo de valor significativo, acabam se perdendo? Esposas que se perdem ao perder o marido; moças que se perdem ao perder um namorado; filhos que se perdem ao perder os pais; empresários que se perdem ao perder sua empresa!

(12)Exemplos bíblicos: José e Paulo o apóstolo

Há dois homens na Bíblia, cuja biografia serve de inspiração para todos nós. Os dois passaram por caminhos de aflições e souberam retirar lições positivas das perdas que enfrentaram.

O primeiro é José, filho de Jacó com Raquel (Gn 30.22-24). Ele perdeu tudo ao ser vendido, como escravo, pelos próprios irmãos. O impressionante da história de José é que ele chegou ao Egito como escravo (Gn 37.36) e terminou como príncipe (Gn 41.41). O nome que ele colocou em um dos seus filhos resume como ele encarou as adversidades que enfrentou: "Ao segundo (José) chamou Efraim, e disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição" (Gn 41.52).

O segundo homem que soube fazer uma leitura positiva das adversidades foi o apóstolo Paulo. No capítulo 11 da sua primeira carta aos coríntios, ele descreve o quanto foi difícil esse tempo de provações.

"...em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.

Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites, menos um.

Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo;

Em viagens, muitas vezes em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;

Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez.

Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas."

Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase?

Se convier gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.

O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.

Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem.

E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos" (2 Co 11.23-33).

"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão..." (Rm 5.3-5).

É interessante que o apóstolo Paulo diz que a "crise" produz caráter. Quem consegue ter esta percepção nunca se perde em meio às tribulações da vida. Pelo contrário, cresce. Este é o propósito de Deus em nos levar ao deserto: lugar de crescimento.

Deixar ser conduzidos por Deus  não é viver por um triz por escolha caprichosa. É sim, viver segundo a mente de Deus.

(13)Ilustração 2

 Você já parou para observar como a borboleta sofre para chegar a ser o que é?

Certo dia, uma pequena abertura apareceu no casulo. Um homem sentou-se e, por várias horas, ficou observando a borboleta e a forma de como ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela já havia avançado o mais que podia, e não conseguiria ir mais longe. O homem decidiu ajudar a borboleta: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem e fossem, então, capazes de suportar o corpo que iria se firmar com o tempo. Mas nada disso aconteceu. A borboleta passou o resto da sua vida rastejando, com um corpo murcho e com as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, com sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado, e o esforço necessário para a borboleta passar através da pequena abertura, eram o modo com que Deus fazia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas tornando-a pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos deixaria aleijados. Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar. É por esta razão que:

Sabendo que nem sempre faremos escolhas inteligentes, Deus nos orienta e dá diretrizes de como fazermos melhores escolhas e não vivermos em constante perigo de vida.

Quando pedimos Força, Deus nos dá Dificuldades para nos fazer forte.

Quando pedimos Sabedoria, Deus nos dá Problemas para resolver.

Quando pedimos Coragem, Deus nos dá Perigo para superar.

Quando pedimos Amor, Deus nos dá pessoas com Problemas para ajudar.

Quando pedimos Favores, Deus nos dá Oportunidades.

Na maioria das vezes, não recebemos nada do que pedimos, mas recebemos tudo o que precisávamos.

(14)Conclusão: vídeo 2

Temos um destino eterno que determinará nossa relação íntima com Deus ou nosso afastamento dele . Deu 11: 26-28 "Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição:A bênção, quando ouvirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos mando;Porém, a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.

As realidades demonstradas pelas palavras e fatos não deixam dúvida que "viver por um triz" faz parte do nosso viver diário. Escapamos por pouco em muitos momentos. A letra deste hino porém expressa uma realidade espiritual de periculosidade. Alcançados pelo amor de Deus, somos salvos de uma modalidade de vida perigosa.  Por pouco não permaneceríamos distantes e separados de Deus e esta seria uma triste realidade e um futuro doloroso.

Ser salvo por um triz    contudo não significa que Deus tem dado pouca importância ao problema do pecado. Mas que todos os que se pedem assim o escolheram.

Jesus quer agora, hoje, salvar você das situações de perigo. Seja o primeiro a e scapar a tempo. Não deixe para ser salvo por um triz .Entregar sua vida nas mãos do Senhor Jesus Cristo significa não viver peigosamente, mas em eterna Segurança

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