domingo, 11 de setembro de 2011

Adoção por homossexuais

A adoção de crianças por homossexual no Brasil

 

Roberto Cavalcanti

 

De acordo com o artigo 227 da Constituição Federal e artigo 43 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), temos que:

 

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

 

Art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos.

 

A questão da moralidade dos atos humanos é inseparável do direito e, no próprio ECA, há uma preocupação do legislador em proporcionar o desenvolvimento moral da criança e do adolescente:

 

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

 

Todos nossos atos devem estar conformes a moralidade, e o direito deve ter a missão de resguardar certos preceitos universalmente aceitos para que sejam respeitados socialmente.  Entre estes preceitos temos que a vida física é um bem a ser preservado e o mesmo em relação à vida da espécie, como elementos indissociáveis ao nosso instinto de conservação.

 

Seria impossível e desonesto desprender a questão da adoção de crianças por homossexuais do estilo de vida comum a esse grupo, que obviamente forma um grupo diferente na sociedade, com uma subcultura própria, valendo até mesmo por parte de seus membros e simpatizantes a denominação de "minoria" ou "comunidade gay", o que por si já denota um segmento à parte da maioria da população.  Como um parâmetro demográfico, temos que nos EEUU este grupo forma apenas 1% da população[1].  No Brasil, este percentual não deve ser tão diferente.  É inevitável encetar críticas ao estilo de vida homossexual, por mais que isso venha a estar socialmente ambientado como "preconceito", "intolerância" ou "discriminação", muito embora tais vocábulos sejam seletivamente manipulados em favor de grupos de interesse, desligados de seu sentido contextual.  Entretanto, é o que se tem de mais relevante para se discutir a legitimidade e estabilidade necessárias para se referendar ou negar uma adoção.  Nestes meandros, é possível constatar como o homossexualismo conseguiu assentar-se mesmo em contradição aberta àqueles preceitos gerais da moralidade já citados, como um estilo de vida destrutivo não apenas ao indivíduo, mas também à sociedade, pelas razões expostas a seguir.

 

Em primeiro lugar, remontemos às origens.  A própria palavra "sexo" vem do latim "secare", que significa cortar. Ela indica que o ser humano está "cortado" em duas partes, diferentes e complementares: o homem e a mulher. Um foi feito para o outro e completa-se no outro.  A vida humana, como todos aprendemos, só tem lugar com o cruzamento de gametas femininos e masculinos, no fim do que temos a fecundação do óvulo pelo espermatozóide e a geração de um embrião.  Assim, via de regra, é a partir do cruzamento entre macho e fêmea que temos a origem da vida humana e da própria sociedade.  A conjunção carnal de dois homens ou de duas mulheres não é uma união "sexual", embora eles façam uso de seus órgãos reprodutores.  É impossível que tal ato resulte na reprodução, que requer, naturalmente, a intercomplementaridade entre os sexos.  Os órgãos comumente utilizados pelos homossexuais, a boca e o ânus, não têm função reprodutora e, deste modo, reduzem-se a uma caricatura do ato sexual, totalmente afastado do princípio da conservação da espécie.  Assim, é completamente absurdo e antinatural defender a manutenção e perpetuação de um comportamento que, na sua dependência, a própria sociedade inexistiria. O próprio sentido etimológico da palavra "sexo" vem sendo mudado arbitrariamente pelos simpatizantes da causa do homossexualismo para o vocábulo "gênero", no sentido de invalidar as distinções entre homem e mulher.

 

O Dr. Sigmund Freud classificou o homossexualismo como uma perversão sexual, isto é, um desvio de sua finalidade:

 

"Nosso dever é oferecer uma teoria satisfatória que esclareça a existência de todas as perversões descritas e explicar sua relação com a chamada sexualidade normal.

Tais desvios do objetivo sexual, tais relacionamentos anormais ao propósito sexual, têm se manifestado desde o começo da humanidade em todas as épocas das quais temos conhecimento, e em todas as raças, das mais primitivas às mais altamente civilizadas. Às vezes têm tido êxito em alcançar a tolerância e a aceitação geral.

Além disso, uma característica comum a todas as perversões é que nelas se coloca de lado a reprodução. Este é realmente o critério pelo qual julgamos se uma atividade sexual é pervertida — quando ela não tem em vista a reprodução e vai atrás da obtenção de prazer independente."[2]

 

O homossexualismo não é normal.  Uma estridente ativista lésbica, chamada Camille Paglia, ao admitir isso, foi acusada de ser homófobica. Em seu livro, Vamps and Tramps, publicado em 1994, afirma que o rótulo de "homofóbico" revela o grau de "insanidade Stalinista" do atual ativismo gay.  Paglia complementa na nota 94 na página 73 que "ativistas gays são culpados por desinformação Stalinista quando eles insistem em dizer que homossexualidade não é diferente ou que é equivalente à heterossexualidade, e que o ânus e a vagina são passíveis de troca (...) Tolerância de comportamento dissidente, que eu requeiro, não necessariamente significa aprovação pela sociedade. Sociedades pagãs e judaico-cristãs nunca e nunca devem concordar.  Reprovação não é "ignorância" ou "inveja cega", termos enervantes em que se apóiam os ativistas gays (...)  Similarmente, há questões médicas legítimas sobre a segurança e higiene de ruptura dos tecidos pelo sexo anal, mesmo que este último dependa, no meu ponto de vista, de um domínio privado fora do controle governamental."[3]

 

Se homossexuais como Camile Paglia admitem que seu comportamento é prejudicial à saúde do indivíduo, os mais honestos endossam que seus atos são deletérios também à saúde pública.  É o caso de um grupo de gays de Seattle, que redigiu um manifesto em inglês e espanhol, no qual assume a culpabilidade pela proliferação da AIDS e outras DST's, decorrentes dos "excessos" dos seus estilos de vida.  Entre outras coisas, podemos ver que eles assumem que "um em cada sete homens que tiveram relações sexuais com outros homens está infectado pelo HIV"; que "as taxas de sífilis entre os homossexuais são 100 vezes maiores que as taxas entre os heterossexuais"; que "estas taxas estão estimadas a serem 1000 vezes maiores entre os gays HIV positivo"; que "todo gay, bissexual, ou outro homem que tenha feito sexo com outros homens é responsável pela saúde e bem-estar da comunidade" etc.[4]  Trata-se, certamente, de uma manifestação nobre por parte dessas pessoas assumindo um ônus social, encarando com honestidade as conseqüências de seu estilo de vida.

 

Assim, se os próprios gays assumem o grave perigo de seus comportamentos à saúde humana, será tutelando os "direitos dos gays" que nossa Constituição, em seu artigo 6º[5], nos termos do art. 196,  garantirá socialmente o direito a saúde?

 

A literatura médica não deixa margens quanto a isso. 

 

Segundo o Dr Rick Fitzgibbons, M.D., Médico Psiquiatra na Pensilvânia:

 

"a lista de doenças médicas encontradas com extraordinária freqüência entre homens homossexuais praticantes como um resultado de comportamento homossexual anormal é alarmante: câncer anal, chlamydia, trachomatis, cryptosporidium, giardia lamblia, herpes, HIV, vírus papiloma humano --HPV ou ferida genital-- isospora belli, microsporidia, gonorréia, hepatite viral tipos B e C, e sífilis.

 

...


A transmissão sexual de algumas dessas desordens é tão rara na população heterossexual chegando a ser virtualmente desconhecida. Outras, quando encontradas entre heterossexuais e homossexuais praticantes, são claramente predominantes por aqueles envolvidos em atividade homossexual.


Estas doenças, com conseqüências que vão de severas até tratamentos vitais para meras enfermidades, inclusive hepatite A, giardia Lamblia, entamoeba histolytica, Vírus Epstein-Barra, neisseria meningitides, shigellosis, salmonellosis, pediculosis, scabies e campylobacter.
"[6]

 

Segundo o Dr. James DeMeo, PH. D., Diretor do Laboratório de Pesquisas Biofísicas de Oregon:

 

"Homossexuais e bissexuais de comportamento promíscuo permanecem o maior grupo de risco da síndrome da AIDS. Aqui, pode-se falar de uma subcultura com uma coleção de líquidos corporais compartilhados sofrendo infecções crônicas múltiplas. Epidemias menores de doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo-se sífilis, gonorréia e herpes como também hepatite ocorreram nas comunidades gays dos Estados Unidos. Infecções do intestino, bexiga e sistema urinário relativas a contaminações são comuns (p.ex. a síndrome do intestino do gay - the gay bowel syndrome - gotas, etc). Exposições crônicas tanto a materiais infectados quanto organismos e correspondentemente altas taxas de exposição a medicamentos antibióticos podem ser parte integral do estilo de vida promíscua gay onde dezenas de contatos sexuais podem ocorrer por semana, destruindo a saúde e o funcionamento do sistema imunológico. Mesmo antes da descoberta do HIV e da identificação da AIDS, as saunas públicas, a promiscuidade gay, os quais mais e mais "saiam dos armários", tornaram-se um pesadelo para a saúde pública. Este estilo de vida inclui o concomitante uso de várias drogas depressoras do sistema imune legais e ilegais. Entrevistas com gays e pacientes sintomáticos de AIDS demonstraram o amplo uso de cocaína, anfetaminas, maconha, álcool, estimulantes sexuais, afrodisíacos, designer drugs e nitritos amil e butil freqüentemente ingeridos em várias misturas. A partir de todos estes fatores combinados pode-se prontamente perceber no que um sistema imunológico severamente danificado pode resultar. Novamente, esta é uma Acquired Immune Deficiency Syndrome (Síndrome de Imuno Deficiência Adquirida). Particularmente, o sarcoma de Kaposi foi identificado como resultante da exposição ao nitrito, mesmo antes da era da AIDS e foi especificamente ligado ao uso demasiado dos "poppers" - esta droga em particular é um dilatador do esfíncter, permitindo ao indivíduo tolerar a inserção do pênis ou mesmo o punho de outro homem no ânus (técnicas de punho). Estas vigorosas agressões aos homossexuais passivo-receptivos se correlacionam com o esgaçamento dos tecidos retais, mesmo fístulas, tudo levando à destruição das barreiras de proteção contra infecções."[7]

 

Da parte das mulheres, a American Medical Association (AMA) publicou um relatório concluindo que as lésbicas são mais suscetíveis a contrair câncer cervical do que as mulheres heterossexuais. 

 

De acordo com um estudo apresentado em 1998, reunindo a Gay and Lesbian Medical Association e publicado no Medical Tribune, lésbicas podem ter maior risco de desenvolver câncer cervical do que mulheres heterossexuais, primariamente porque elas simplesmente não são examinadas com freqüência. 

 

Da mesma forma que as com mulheres heterossexuais, lésbicas estão em risco de câncer cervical porque muitas carregam o vírus humano papiloma (HPV), sexualmente transmissível, que causa a maioria dos casos de câncer cervical.  Um teste de papiloma detecta HPV e mudanças em células no pescoço que podem redundar em câncer. Os testes de papiloma são importantes porque a detecção prematura de HPV permite o tratamento que pode prevenir câncer em desenvolvimento. O risco de câncer cervical cai dramaticamente com exame regular.  Porém, em uma recente pesquisa nacional, apenas 54% de lésbicas e mulheres bissexuais estavam contaminadas pelo papiloma, no ano passado, e 7,5% nunca forma contaminadas com o papiloma.[8]

 

Sabendo-se que os gays formam um grupo de risco, quanto a sociedade já gastou em tributos para assegurar-lhes remédios e tratamento adequado?

 

A saúde é um direito social e um dever do Estado, conforme reza a Constituição:

 

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

 

Será que devemos ajudar a tornar legalmente aceito um comportamento que prejudica fisicamente tanto os gays quanto o restante da sociedade?

 

Bem, mas o que as crianças a serem adotadas por homossexuais têm a ver com a saúde de seus pais?

 

Tudo.

 

Convivendo em um ambiente onde certamente o homossexualismo é parte de seu cotidiano, com sua peculiar inocência, a criança tenderá a copiar os exemplos de seus pais, inclusive os que concernem à moralidade sexual.  Ademais, uma criança envolvida em um lar homossexual poderá ter menos chances de conviver com seus pais, considerando que a longevidade deste grupo é menor do que a dos heterossexuais[9].

 

Mas o mais grave de tudo é o risco que correrão as crianças, especialmente do sexo masculino, de estarem sob o domínio de homossexuais. 

 

A grande mídia se omite em publicar as relações estreitas entre o homossexualismo e a pedofilia. 

 

Em ensaio de 16 páginas, "Child Molestation and the Homosexual Movement", redigido para a Regent University pelo pesquisador norte-americano Steve Baldwin, bacharel em Artes de Comunicações pela Universidade de Pepperdine, podemos ler, entre outras coisas, que:

 

"Pesquisas sobre estilo de vida homossexual confirmam que o homossexualismo é quase que exclusivamente uma cultura de orientação juvenil. Muito poucos gays demonstram preferência por homens mais velhos.  Alguns admitem um enfoque em adolescentes, alguns em garotos pré-púberes, e vários alternam-se entre as categorias.  Todos são sub-sistemas da depravação homossexual.  Demais a mais, muitos pedófilos consideram-se como gays. Em 1988, um estudo publicado nos Archives of Sexual Behavior, 86% dos pedófilos descreveram-se como homossexuais ou bissexuais. A expert em prostituição infantil, Jennifer James relata que o número de garotos prostituídos que identificam-se como homossexuais saltou de 10% para 60% nos últimos quinze anos.

 

A maioria do público está, ao mesmo tempo, ciente do NAMBLA, um grupo que promove abertamente sexo com garotos menores e declaram que amantes de garotos respondem às necessidades dos garotos querendo amor. O NAMBLA é atualmente o alvo de uma ação de classe movida por pais das crianças molestadas e, em um caso,  assassinada por indivíduos associados com o NAMBLA. Em geral, a alta cúpula das organizações gays distancia-se do NAMBLA. Claramente, isso é meramente uma tática de relação pública das lideranças gays para realizar sua agenda, pois sofreriam enormes medidas se o público soubesse a verdade.

 

A realidade é que o NAMBLA não só se descreve como parte da coalização dos direitos dos gays, como sua literatura expressa que um dos objetivos é "cooperar com o lesbianismo, gays e outros movimentos de liberação sexual." NAMBLA mesmo "provê assistência financeira e outras assistências para organizações juvenis GLB [Gay, lesbian, bi-sexual]. . . ." Realmente, alguns afiliados ao NAMBLA encontram-se em círculos da alta cúpula gay tais como o Philadelphia's Gay and Lesbian Community Center. Os encontros e conferências do NAMBLA sempre apresentam líderes e oradores gays. Por exemplo, Don Kilhefner, da Los Angeles Gay Community Service Center, discursou para os membros do NAMBLA de Los Angeles no tema "O Significado do Amor Homem/Garoto na Comunidade Gay."

 

O mais compreensivo trabalho em um website gay, o Queer Resource Directory (www.qrd.org), vincula-se a todos grupos gays no país incluindo o NAMBLA e outros grupos de homossexuais que enfocam a juventude. NAMBLA marcha em paradas gays com o consenso das lideranças gays. Muitos dos líderes de movimentos homossexuais mais importantes dão aval ao NAMBLA e seus objetivos. Autores e líderes gays tais como Allen Ginsberg, Gayle Rubin, Larry Kramer (fundador do ACT-UP), Pat Califia, Jane Rule, Michael Kearns, e Michel Foucault têm todos os escritos em favor de um dos dois: NAMBLA ou relacionamentos homem-garoto. Harry Hay, que muitos consideram o fundador do movimento homossexual da América, convidou os membros do NAMBLA a marchar com ele na "Marcha de Washington", parada de direitos dos gays de 1993. Ele também marchou na parada gay de Los Angeles de 1985 vestindo uma blusa enfeitada com as palavras "NAMBLA caminha comigo."

 

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O quadro editorial do principal jornal acadêmico pedófilo, Paidika, é dominado por importantes acadêmicos homossexuais tais como o professor John DeCecco da San Francisco State University, que desfruta de prestígio para editar o Journal of Homosexuality.  Um artigo deste jornal expressa que os pais deveriam conceber que o pedófilo ama seu filho "não como um rival ou competidor, não como um ladrão de sua propriedade, mas como um parceiro na criação do garoto, alguém para ser bem vindo no interior de suas casas"

 

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Em 1995, a revista homossexual magazine Guide declarou que "Em vez de temermos ser rotulados de pedófilos, nós devemos orgulhosamente proclamar que sexo é bom, incluindo a sexualidade de crianças"

 

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Uma análise de 1995 pela Dra. Judith Reisman do Institute for Media Education, enfocando anúncios no mais influente jornal homossexual da nação, The Advocate, revela que 63% dos anúncios pessoais procuram ou oferecem prostituição. Muitos deles abertamente solicitam garotos. The Advocate também publica no jornal um "Boneco de um Garoto Penetrável . . . disponível em 3 posições  provocativas." Reisman encontrou mais ou menos quatorze imagens eróticas de garotos no The Advocate. Algumas publicações homossexuais, tais como o jornal do sul da Califórnia Update, são insolentes o suficiente para publicar no jornal doações para as custas processuais para homossexuais presos por pedofilia.

 

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O dono de uma importante livraria gay da Philadelphia, Giovanni's Room, tirou das estantes a literatura do NAMBLA só depois de ameaça de boicote, porém comentou, "Eu penso que esse é um dia estranho para a cultura gay quando nós começamos a banir algo só porque isso nos torna desconfortáveis . . . especialmente quando a coisa é um fundamento da literatura gay.  Se nós tirarmos todos os livros que tinham temas sexuais entre adultos e jovens, nós teríamos de abandonar muitas novelas, memórias ou biografias."

 

Os mais populares livros de ficção no mercado hoje são ricos em simples descrições de relacionamentos entre gerações de acordo com o escritor Philip Guichard no artigo Village Voice. Doubleday publicou um livro em 1998, The Gay Canon: Great Books Every Gay Man Should Read, que recomenda numerosos trabalhos que retratam sexo com garotos de uma maneira positiva. A livraria Border proíbe a venda de um livro, A History of Gay Literature: The Male Tradition, que inclui um capítulo devotado à história de literatura pró-pedofilia como uma parte indisputável da história da literatura homossexual.

 

A Gays Men's press publica uma lista de bestsellers onde aparecem livros como Dares to Speak: History and Contemporary Perspectives on Boy-Love, Some Boys, e For a Lost Soldier. Todos estes livros só podem ser descritos como pró-pedófilos.  A confiável Encyclopedia of Homosexuality defende o reconhecimento do "fato que até muito recentemente relacionamento amoroso homem/garoto era aceito como uma parte, e realmente era uma parte maior, da homossexualidade masculina." O principal dicionário da cultura homossexual, The Queens' Vernacular, lista 254 das 12,000 palavras como ter que fazer sexo com garotos.

 

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O mais popular guia de viagem para homossexuais, Spartacus Gay Guides, está repleto de informações sobre onde achar garotos para sexo e, com um aviso camarada, lista as punições em vários países para sodomia com garotos, se capturados." [10]

 

Um caso exemplar no Brasil é de um renomado médico pediatra, o Dr. Eugênio Chipkevitch, considerado a maior autoridade em adolescência, mencionado pela Universidade de Cambridge no ranking dos 2 mil cientistas mais importantes do século XX, com direito a verbete na respeitada publicação Who's Who in Science and Engineering (Quem É Quem na Ciência e na Engenharia).  Preso em 2002 e condenado no ano seguinte a 124 anos de prisão por ter molestado cerca de 40 meninos em seu consultório, o doutor dopava suas vítimas para depois molestá-las.  A Revista Época o entrevistou, e reproduziu algumas de suas idéias sobre homossexualismo e pedofilia:

 

"Na sociedade atual, a pedofilia é tabu. Na Grécia antiga, porém, a relação entre um homem e um menino era vista como algo comum e positivo para o desenvolvimento do garoto.

 

Dependendo do período e da cultura, a pedofilia é OK e institucionalizada. Na sociedade de hoje, é doença. Mas o homossexualismo também era considerado uma doença até 1973. No futuro, a idéia de que a pedofilia é uma doença pode ser revista"[11]

 

A preocupação procede, pois a mesma organização que retirou o homossexualismo do rol de doenças mentais em 1973, a American Psychiatric Association (APA), recentemente realizou um simpósio para debater a reclassificação da pedofilia[12]. 

 

Pois bem, se hoje discutimos o indiscutível, amanhã estaremos discutindo o que chega às raias da loucura.  Basta a mídia começar a torpedear nossas mentes desde já, glamourizando um comportamento insano e acomodando os espíritos pela via da repetição sistemática.  Um logotipo de um programa infantil, a TV Globinho, já vem expondo diariamente as cores da bandeira gay[13].  Bonecos gays são vendidos às crianças na Austrália[14].  Livros homossexuais são disponibilizados em escolas primárias da Carolina do Norte (EEUU)[15].  Não se sabe quais serão os limites da sociedade de amanhã...

 

Diante de tais considerações e exemplos, do ponto de vista moral e médico, não resta dúvidas que teremos um enorme risco à integridade das crianças ao referendarmos sua adoção por pares homossexuais.

 

Dr. George Rekers, psiquiatra renomado (Ph.D., Universidade da Califórnia, Los Angeles, 1972), em um ensaio de 42 páginas sobre os efeitos psíquicos nas crianças envolvendo a sua adoção por homossexuais comenta:

 

Em um estudo de mães homossexuais e heterossexuais, Javaid teorizou que educar uma criança em um lar lésbico, podia afetar as visões da criança sobre sexualidade, casamento, ter filhos ou suas atitudes diante do sexo oposto . . . . As expectativas da mãe de preferências para a orientação sexual da criança e funções de gênero seriam passíveis de influenciar o aprendizado de funções sexuais da criança.

 

. . . .

 

A atitude geralmente negativa da sociedade em direção a lares lésbicos, possivelmente criaria um estigma; isso poderia afetar a criança sendo educada em tal lar.  Embora possa haver nenhum efeito direto da educação lésbica, há indiretos efeitos na auto-estima, mediante o ambiente externo.

 

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Em seu estudo de efeitos de paternidade por mães homossexuais, Kirkpatrick, Smith e Roy forneceram alguns detalhes das histórias de algumas crianças que "ilustram alguns temas comuns", que incluem uma descrição de uma filha de cinco anos a respeito de quem foi declarada que, "Sara é citada tendo andado várias vezes durante a atividade sexual entre a mãe e sua última amante. . . . Aos quatro, Sara perguntou a sua mães se garotas podem se casar com garotas, no que foi contado a ela que as garotas podiam escolher tanto um amante macho quanto fêmea.

 

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O estudo por Cameron e Cameron sugeriu que paternidade homossexual está associada com taxas desproporcionais de desenvolvimento de orientação homossexual, experiências sexuais indesejadas, uma primeira experiência sexual que foi homossexual e insatisfação de gênero.  Essas investigações descobriram que menos que 6% dos machos e 3% das fêmeas na população geral reivindicam ser bissexuais ou homossexuais, mas pela comparação, 75% das crianças adultas macho e 67% das crianças adultas fêmea, criadas por pais homossexuais, reivindicaram que eles tinham desenvolvido uma orientação bissexual ou homossexual.  Nossos resultados sugerem que a preferência sexual ou orientação dos pais influencia as preferências da criança, e que qualquer que seja o mecanismo, pais homossexuais estão associados desproporcionalmente com crianças homossexuais.

 

...

 

Esse estudo também reportou uma desproporcional percentagem (29%) de crianças adultas de pais homossexuais que tinham sido especificamente sujeitas à assédio sexual por aquele pai homossexual, comparado com apenas 0,6% de crianças adultas de pais heterossexuais tendo reportado relações sexuais com seus pais.  "Ter um pai (ou pais) homossexual(is) parece aumentar o risco de incesto com um pai por um fator de mais ou menos cinqüenta".  Esse achado, e os achados revistos por Cameron e Cameron sugerem uma "desproporcional associação entre homossexualidade e pedofilia [e] um correspondente desproporcional risco de incesto homossexual . . . por crianças criadas por homossexuais".  Setenta e sete por cento dos machos que tinham sido educados por pais homossexuais reportaram uma primeira experiência sexual homossexual comparado a 8,5% dos machos criados por pais heterossexuais.  Apontando um paralelo com outros estudos de vitimização sexual de garotos, esses investigadores reportaram que 67% do pequeno número de garotos que tinham reportado ter sido molestado por seus pais também se tornaram bissexuais ou homossexuais.[16]

 

As implicações da aceitação da adoção de crianças por homossexuais não se assentam em tradições jurídicas.  A relação homossexual não é considerada união estável em nosso país.  Tampouco se reconhece a união de gays como casamento, sujeitando-o a todas as implicações civis decorrentes de seu rompimento, como as separações patrimoniais, de corpos, separação consensual e divórcio e, por último, as relativas a guarda de eventuais crianças e pagamento de pensão.  Haveria de se empreender uma verdadeira revolução da ordem jurídica do país, transformando a justiça em motivo de escárnio.  Recentemente, a Suprema Corte de New Hampshire decretou que não há adultério em relações homossexuais, uma decisão apertada de 3 votos contra 2.[17]  Relevante foi a decisão da Corte de Califórnia que ordenou a suspensão das uniões gays em São Francisco, a capital mundial gay[18].

 

Sendo positivada pela lei a adoção de crianças por homossexuais, o direito à liberdade religiosa será seriamente ameaçado no país.  Isto porque não só de degrau em degrau os cristãos, especialmente, se sentirão impedidos de manifestarem suas opiniões como sendo discriminatórias, como também prevalecerá a igualdade entre homossexuais e heterossexuais, colocando a religião em rota de colisão à política; um grupo social contra o outro.  Se pares de homossexuais puderem adotar uma criança, eles teoricamente serão igualados em dignidade aos heterossexuais, o que lhes remeterá os mesmos direitos e deveres, mas do ponto de vista religioso, certas pessoas não poderão exercer sua liberdade religiosa sob a ameaça concreta de coação policial ou judicial.  No Canadá, uma ex-lésbica foi coagida judicialmente a não ensinar a sua filha que o lesbianismo é errado[19].

 

Não há nada mais anti-histórico que o homossexualismo, pois dependesse do comportamento homossexual não haveria a sociedade, objeto de estudo da história.

 

O Dr. Sigmund Freud supunha que:

 

"Em sua pré-história simiesca, o homem adotara o hábito de formar famílias, e provavelmente os membros de sua família foram os seus primeiros auxiliares.  A formação de famílias deveu-se ao fato de ter ocorrido em momento em que a necessidade de satisfação genital não apareceu mais como um hóspede que surge repentinamente e do qual, após a partida, não mais se ouve falar por longo tempo, mas que, pelo contrário, se alojou como um inquilino permanente.  Quando isso aconteceu, o macho adquiriu um motivo para conservar a fêmea junto de si, ou, em termos mais gerais, seus objetos sexuais, a seu lado, ao passo que a fêmea, não querendo separar-se de seus rebentos indefesos, viu-se obrigada, no interesse deles, a permanecer com o macho mais forte".[20]

 

O que é essencial é compreender que mesmo Freud, cujas teorias comportamentais revolucionaram o século XX, reconhece que a civilização só se tornou viável devido a intercomplementaridade entre homem e mulher, na família, por entender que eram interdependentes não apenas em questões de libido. 

 

Não há evidências históricas da prática da adoção de crianças por parceiros homossexuais.  Isso é um fato recente.  Mesmo nas sociedades onde o costume do homossexualismo era mais difundido e detinha um status de refinamento, como na Grécia Antiga, a família nuclear mantinha-se como célula fundamental da sociedade. 

 

Em Roma, as mulheres desempenhavam certo papel na sociedade e na vida pública.  A emancipação da mulher, que supomos ser uma invenção de nossos dias, já era praticada na Roma antiga, com todas as suas vantagens e desvantagens.[21]  Aos doze anos, toda menina romana já pensava em se casar, e os pais se esforçavam para encontrar-lhe um bom partido.  Em determinadas circunstâncias, uma menina podia casar-se antes mesmo de completar doze anos de idade, mas, comumente, a idade em que se casavam ia dos doze aos dezesseis anos.[22] Nessa sociedade, onde a pedofilia era prática consentida, a homossexualidade não era tida como condenável ou perversa; ao contrário, era uma prova de refinamento.   Eram comuns aos imperadores as tendências homossexuais ou bissexuais.  Isso valia para César e Augusto, bem como Tibério, Calígula e Cláudio.  Augusto e Tibério cultivavam até mesmo o amor por meninos, a pederastia.  Seus amantes mais jovens não tinham mais de doze anos.  Eles podiam ser reconhecidos pelo andar lânguido e pelas coxas que traziam sempre à mostra, porção de seus corpos que os pederastas mais gostavam de apalpar.  Parece-nos hoje absurdo que, na época, se tenha tentado legitimar esse fenômeno por meio da filosofia.  O "amor grego", eufemismo que designava o coito anal, prescinde, em nossos dias, de justificações filosóficas.[23]  O imperador Tibério, um dos mais cruéis da história de Roma, constituía tropas de escravos que vasculhavam a cidade e o campo à procura de lindos rapazinhos e mocinhas – quanto mais jovens fossem, tanto melhor -, a fim de conduzi-los aos prostíbulos imperiais erigidos na ilha de Capri.  Caso os pais se negassem a entregá-los, os aliciadores retiravam-se sem dizer palavra.  Dias depois, os meninos ou as meninas desapareciam para sempre.  A gruta Azul, hoje ponto de atração para milhares de inocentes turistas, foi palco de cenas indescritíveis.  Archotes eram presos às paredes que, decoradas com esculturas eróticas, transformavam a cúpula rochosa, com seu lago transparente como vidro, num mar brilhante e reluzente.  Ali, Tibério nadava em meio a um punhado de lindos rapazotes, aos quais ele chamava "meus peixinhos", e que tinham sido treinados para, sob a água, chupar-lhe o pênis, mordê-lo e acariciá-lo.  Fora d'água, Tibério fazia algo semelhante em seus prostíbulos, mas utilizando bebês que ainda não tinham sido desmamados.[24]

 

De acordo com o Prof. Adjunto de História Medieval da UFES, Ricardo da Costa:

"A primeira herança da Antigüidade não é nada boa: a vida da criança no mundo romano dependia totalmente do desejo do pai. O poder do pater familias era absoluto: um cidadão não tinha um filho, o tomava. Caso recusasse a criança - e o fato era bastante comum - ela era enjeitada. Essa prática era tão recorrente que o direito romano se preocupou com o destino delas. E o que acontecia à maioria dos enjeitados? A morte.

A segunda herança que a Idade Média herda da Antigüidade, a cultura bárbara, foi-nos passada especialmente por Tácito. Ele nos conta que a tradição germânica em relação às crianças era um pouco melhor que a romana. Os germanos não praticavam o infanticídio, as próprias mães amamentavam seus filhos e as crianças eram educadas sem distinção de posição social. O povo germânico era composto por um conjunto de lares, com dois poderes distintos: o matriarcal, exercido no seio da família, e o patriarcal, predominante na política e na organização social. No entanto, o destino das crianças naqueles clãs, como na cultura romana, também dependia da vontade paterna (direito de adoção, de renegação, de compra e venda). A criança aceita ficava aos cuidados dos parentes paternos (agnatos) e o destino dos bastardos, órfãos e abandonados era entregue aos parentes maternos, especialmente a tios e avós maternos.

Dessas duas tradições culturais que se mesclaram e fizeram emergir a Idade Média, concluo que o status da criança naquelas sociedades antigas era praticamente nulo. Sua existência dependia do poder do pai: se fosse menina ou nascesse com algum problema físico, poderia ser rejeitada. Seu destino, caso sobrevivesse, era abastecer os prostíbulos de Roma e o sistema escravista. Até o final da Antigüidade as crianças pobres eram abandonadas ou vendidas; as ricas enjeitadas - por causa de disputas de herança - eram entregues à própria sorte.

Nesse contexto histórico-cultural é que se compreende a força e o impacto do cristianismo, que rompeu com essas duas tradições. O Cristo disse:

Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. Aquele, portanto, que se tornar pequenino como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. (Mt 18, 1-4).

A tradição cristã abriu, portanto, uma nova perspectiva à criança, uma mudança revolucionária. No entanto, foi um processo bastante lento, um processo civilizacional levado a cabo pela Igreja

...

Para completar o entendimento do sentido civilizacional dos mosteiros medievais, basta confrontarmos sua vida cotidiana - de educação e disciplina voltada para uma formação ética e moral das crianças - com o mundo exterior. Por exemplo, no período carolíngio (séculos VIII a X), apesar do avanço da implantação da família conjugal simples (modelo cristão) com uma média de 2 filhos por casal e um período de aleitamento de dois anos, a prática do infanticídio continuava comum, a idade média dos casamentos era muito baixa (entre 14 e 15 anos de idade), a poligamia e a violência sexual eram recorrentes, pelo menos na aristocracia e ainda havia a questão da escravidão de crianças. Confronte você, caro leitor, essa realidade com a vida de uma criança em um mosteiro.

Por sua vez, os bispos carolíngios do século IX tentaram regulamentar o casamento cristão, redigindo uma série de tratados (espelhos). Neles, o casamento era valorizado, a mulher reconhecida como pessoa com pleno direito familiar e em pé de igualdade com o marido e a violência sexual denunciada como crime grave e do âmbito da justiça pública. Para o nosso tema, o que interessa é que as crianças também foram objeto de reflexão nesses espelhos: a maternidade foi considerada um valor (charitas) e o casal tinha a obrigação de aceitar e reconhecer os filhos.

Assim, a ação da ordem clerical foi dupla: de um lado, os bispos lutaram contra a prática do infanticídio, de outro, os monges revalorizaram a criança, que passou por um processo de educação direcionada, de cunho integral e totalmente igualitária – por exemplo, as escolas monacais carolíngias davam preferência a crianças filhas de escravos e servos ao invés de filhos de homens livres, a ponto de Carlos Magno ser obrigado a pedir que os monges recebessem também para educar crianças filhas de homens livres. Estes séculos da Alta Idade Média foram cruciais para a implantação do modelo de casamento cristão conhecido por todo o mundo ocidental, para a valorização da mulher como parceira e igual do marido e para a idéia de criança como ser próprio e com necessidades pedagógicas específicas. Por fim, a sociedade era pensada como o conjunto de pessoas casadas (ordo conjugatorum), e a criança tinha um papel fundamental nessa estrutura, pois era o fim último da união."[25]

 

Tudo leva a crer que a roda da história vem procurando recrudescer vários aspectos negativos das sociedades antigas.

 

Pela biologia, não há meio termo.  O homossexualismo não é uma qualidade inata.  Ninguém nasce gay.  Não há provas de que as tendências homossexuais decorrem de herança mendeliana.  O fato de alguém dizer que "nasceu gay" significa que esta pessoa se deu conta de suas tendências homossexuais na idade mais prematura que possa se recordar.  Os próprios homossexuais mais honestos sabem disso.  A ativista lésbica Drª. Camille Paglia resumiu da melhor forma possível os detalhes biológicos.  Ela escreveu que,

 

"Homossexualidade não é "normal". Pelo contrário, é um desafio à norma . . . . A natureza existe, mesmo que os acadêmicos gostem ou não.  E na natureza, a procriação é a única regra cruel.  Essa é a norma.  Nossos corpos sexuais foram desenhados para reprodução. . . .

 

  . . . .

 

Ninguém "nasce gay".  Essa idéia é ridícula . . . .

 

A [H]omossexualidade . . . é uma adaptação, não uma característica inata. . . .

 

  . . . .

 

. . . A identidade gay é tão frágil que não pode dar luz ao pensamento que algumas pessoas podem não desejar ser gay? . . . A sexualidade é altamente flexível, e mudanças são teoricamente possíveis.

 

 . . . Ajudando gays a aprender como funciona a heterossexualidade, se eles assim desejarem, é um objetivo perfeitamente honesto.  Nós deveríamos ser honestos o suficiente para considerar se a homossexualidade não pode ser realmente uma pausa do estágio pré-púbere quando as crianças inquietantemente associam-se pelo gênero.

 

Os gays atuais insistem que homossexualidade "não é uma escolha", que ninguém escolheria ser gay na sociedade homofóbica.  Mas há um elemento de escolha em todo comportamento, sexual ou fora esse.  Ele adota um esforço para concordar com o sexo oposto; é mais seguro com seu próprio gênero.  O assunto é algo como o desafio versus o conforto."[26]

 

O que é a causa mais provável da atração homossexual?

 

No ensaio de dois proeminentes psiquiatras norte-americanos, Dean Byrd e Stony Olsen, intitulado "Homosexuality: Innate and Immutable?" (Homossexualidade: Inata e Imutável?), evidenciou-se que não há um gene gay[27].

 

A homossexualidade também não é imutável.  Há exemplos de ex-homossexuais que conseguiram reverter sua posição sexual, seja com o auxílio psiquiátrico[28], seja pelo auxílio da religião[29] ou concomitantemente.  Bastante relevante é a informação de que Robert Spitzer que, em 1973, liderou os esforços no sentido de retirar o homossexualismo do rol de doenças mentais da APA (Association Psychiatric Association), ter publicado recentemente um estudo revela a possibilidade de reversão de posição sexual[30]. 

 

Portanto, se a reversão é possível, se a homossexualidade não é inata, não é a sociedade que deve se adaptar aos homossexuais, mas o inverso.  Em palavras mais simples e claras, devemos respeitar as pessoas do jeito que elas são, isto é, na sua dignidade, e não necessariamente do jeito que elas agem, razão pela qual não deve haver "direitos dos gays".  A batalha pelos direitos dos gays adotarem é simplesmente parte de uma batalha de um mundo cada vez mais artificial, em revolta contra a natureza.

 

Muito em voga, como estratégia de domesticação das pessoas a novas propostas, com o propósito de que uma determinada cultura se imponha sobre a outra, é o uso e abuso de certos vocábulos despidos de seu sentido amplo, e apresentados em formato de slogans "politicamente corretos" a serem digeridos pela população, sob o epíteto de "lições de cidadania". 

 

Uma palavrinha da moda que vem sendo usada e abusada hoje em dia, especialmente pela mídia, é a palavra preconceito. Mas o que é esse "danado" preconceito? Preconceito é pré-conceber, ou seja, conceber de antemão, ter concepções pré-definidas sobre determinado objeto. Prever, fazer previsões. Isto é preconceito.

 

Isso é errado?

 

Se o preconceito fosse por si errado, no seu sentido amplo, sequer raciocinaríamos, pois a razão parte de uma idéia para se chegar a uma conclusão.  A ciência parte de uma idéia pré-definida a ser experimentada.  Ora, então a ciência é preconceituosa!

 

A pré-concepção é, portanto, a coisa mais natural do mundo.  Negar isso é mentir para si mesmo, pois todos somos preconceituosos.  Em teoria, exercitar o preconceito não é bom nem ruim.  Ele pode ser certo ou errado, porém seus efeitos só podem ser medidos na prática.

 

Alguém duvida que a prudência é uma virtude? Faz parte de nossa razão elaborar cálculos, não matematicamente falando neste sentido, mas psicologicamente. Assim, muitas vezes o preconceito pode servir como norma de prudência que nos serve como um sinal de alerta para não cairmos em ciladas. Quantas vezes não acertamos então em nossas previsões "preconceituosas"? Por outro lado, quantas vezes falhamos em nossas previsões? Portanto, a resposta sobre a questão do preconceito, no sentindo amplo da palavra, não comporta uma resposta absoluta e objetiva, mas pode implicar em uma incógnita, ou seja, tudo depende.

 

A outra palavrinha-talismã é a tolerância. Sempre de mão única. Qualquer pessoa de juízo concorda que não deve haver liberdade para praticar o mal. Mas se a tolerância deve ser absoluta, o mal deveria então ter seu espaço. Caso contrário, estaríamos incorrendo no "crime" da intolerância.

 

Outro slogan do mundo moderno é lutar contra o radicalismo. É plantado na cabeça das pessoas que elas devem ser avessas a todo tipo de radicalismo. Não podemos mais ser radicais. Não podemos mais ser radicalmente honestos, não podemos ser radicalmente fiéis, não podemos ser radicalmente decentes, não podemos amar radicalmente nossa família, não podemos pedir que nosso médico seja radical com nossas doenças. E o mais importante neste momento: não podemos ser mais radicalmente homens! E as mulheres não podem ser radicalmente mulheres! O essencial então é não ser radical!

 

Por último, é preciso lutar contra todo tipo de discriminação.  Para isso você deve se colocar contra o trabalho do químico, que discrimina certas substâncias, dos professores, que discriminam os bons dos maus alunos através das notas e também dos policiais e dos juízes, que discriminam os bandidos das pessoas de bem colocando-os na cadeia.

 

Logicamente, existem discriminações injustas, como as que concernem às qualidades inatas do ser humano, tais quais a raça, a origem, as qualidades físicas e o sexo.  Mas há discriminações justas e até cotidianas, como as já citadas.

 

Hoje, a grande mídia usa e abusa de todos estes clichês em seus ataques a pessoas e instituições que não correspondem aos desígnios de seus controladores.  O caráter diabólico das ações meticulosas da mídia controlada exige que a reflexão dê lugar à mediocridade e à necessidade do aplauso.

 

O homossexualismo é um comportamento que não está enquadrado em parâmetros naturais, não é viável socialmente, pois seus fins estão desligados da responsabilidade em conservar a espécie. 

 

Teologicamente, o primeiro dever confiado por Deus ao homem foi o de conservar a espécie, se multiplicando.  O homossexualismo, como avesso a este dever moral, age, conforme já citado, no sentido de ferir de morte a célula fundamental da sociedade, alimentando um processo de auto-demolição da sociedade pela família.  Praticar o homossexualismo é se rebelar contra a criação:

 

Gn 1

 

27 Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.*
28 Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai -vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra."

 

Por esta razão, o homossexualismo foi sistematicamente condenado na Bíblia, tanto no AT quanto no NT.[31]

 

Ao nascer, a criança é imediatamente inserida no seu ambiente natural: a família.  Ali, recebe segurança, educação e alimentação primordiais.  É no seio de sua mãe que ela será amamentada, e crescerá com as orientações de convivência dada pelos pais, assim como também dos fenômenos do mundo que a cerca.

 

Meditando nesse pequeno parágrafo, é possível compreender a grandeza do ato de gerar uma criança, pois não bastará apenas manter a vida de um semelhante, mas também ser responsável pelo desenvolvimento desta vida.

 

Fala-se atualmente que o homossexual tem "direito de ser feliz" ou "direito à felicidade".  Nada pode ser mais arbitrário que subordinar o direito objetivo ao subjetivo, de colocar nossos sonhos acima de nossas responsabilidades, de colocar nosso egoísmo sobre o nosso compromisso de solidariedade.  Esta felicidade, então, é completamente questionável.  Aristóteles dizia que "não é possível ser feliz quando não se faz o bem, e o bem nunca é possível tanto para um homem quanto para o Estado, sem a virtude e a razão".[32]

 

O homem perde seu sentido de valor ao subordinar fins a meios.  O sexo convertido em diversão ou prazer recai na banalidade, sujeitando o homem a uma incapacidade maior que a dos próprios animais, pois estes últimos não têm uma razão para serem senhores de seus instintos.  O sexo sendo praticado simplesmente por prazer significa que perde o seu sentido de ser.  O direito deve estar à serviço do homem, mas isso não significa que a razão deve ser subordinadas às paixões.  Não se deve legalizar o que é passional!

 

Carece de honestidade de propósitos ao bem-estar da criança, a bandeira política que se esconde por detrás de ativistas pela adoção de crianças por homossexuais.

 

A difusão do homossexualismo é interessante a certos grupos de interesse, e apenas nesta perspectiva é possível entender como pode ser socialmente positivado.  O comportamento interessa à ótica da globalização, da homogeneização e padronização do ser humano.  O ser humano, cada vez mais andrógino, é um consumidor ainda mais integrado.  O metrossexual, por exemplo, é um homem forjado: hábitos femininos, compulsivo na vaidade, igualmente nas compras, não é homossexual, mas é liberal, prendado em casa, ocupando os tradicionais espaços da mulher, permite que a mulher se aventure nos espaços que não ocupava anteriormente no mercado de trabalho.[33]

 

A mulher, cada vez mais incentivada a migrar ao mercado de trabalho, seja por pressões econômicas como também culturais, cresce em poder aquisitivo, em poder de compra, em independência e poder de barganha, chefiando famílias, levando o homem a uma diminuição de sua auto-estima, o que acaba lhe intimidando diante do sexo oposto.  Por outro lado, com esta nova vocação dominadora, a mulher acaba por se masculinizar, adotando hábitos que cada vez mais tornam-na menos atraentes ao homem.  O homossexualismo insere-se aí como um elemento exógeno, quase como uma síntese entre os opostos, uma espécie de conciliação de tendências, ou também uma espécie de convite alternativo às frustrações amorosas entre homem e mulher.

 

Os efeitos desta revolução comportamental são claramente a redução das taxas de natalidade, decorrente do próprio aumento do homossexualismo, da diminuição do número de famílias e do aumento dos divórcios.  Tudo isso tende a tornar a sociedade mais massificada, menos fértil, sobretudo em idéias, sem uma "tela de proteção" contra as ações que vêm de cima, especialmente do Estado e também das ONG's, cujo poder cresce de forma exponencial.  Naturalmente, quem lucra com o controle da natalidade e a socialização dos costumes são aqueles que têm nesses resultados um fim comum.  São os mesmos que não estão dispostos a compartilhar suas riquezas, já que menos bocas a dar de comer significa menos recursos públicos a serem despendidos, assim como também refreiam os indesejados fluxos imigratórios do hemisfério sul ao hemisfério norte.  O Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), administrado pela ONU, promove o aborto e esterilização forçada na China.  Este fundo intervém em 168 países para favorecer o estabelecimento de programas demográficos, com a maior parte de seus recursos multimilionários provenientes de nações ricas como o Japão, a Holanda, a Dinamarca, a Noruega, o Reino Unido e a Suécia.[34]  A tarefa de globalizar o homossexualismo ajuda a manter o status quo do mapa da exploração mundial.

 

A concepção original da sociedade como um todo orgânico, formado pelo agrupamento de várias células (famílias), vai dando lugar a uma massa uniforme de pensamentos, não importando nação, sexo e inclusive idade, o que é bastante preocupante.  O amadurecimento precoce de crianças é um fenômeno que salta à vista.  Isso é sintomático pela observação de certas tendências em nossa sociedade, desde o modismo até às demandas pela redução da idade penal, podendo, logicamente, redundar em futura redução da idade de consenso sexual etário, a pedofilia, demanda muito comum aos grupos homossexuais conforme já demonstrado.

 

O Estado começa então a perder seu desenho original, sua configuração orgânica e passa a entrar em crise de identidade, e a configuração adere à ótica globalizatória, internacionalista. 

 

É preciso frisar isso.

 

As medidas de positivação do homossexualismo têm propósitos internacionalistas, pois representam ataques ao Estado por golpear seus alicerces.  É a partir da infiltração nas famílias de uma cultura totalmente estranha às suas tradições, que a nação vai desmoronando em sua representação, cedendo cotas de soberania a um grupo de alcance mundial cujos interesses são representados comumente por organizações alienígenas.  Este é um dos caracteres básicos do socialismo e também do liberalismo.  Críticas à parte, Mussolini escreveu com brilhantismo que o liberalismo se justifica na utopia do consumo ilimitado. O ideal do supercapitalismo seria a "estandardização" do gênero humano do berço ao túmulo.  Queria o supercapitalismo que todos os homens nascessem do mesmo comprimento, para que se pudessem fazer berços estandardizados; queria que as crianças desejassem os mesmos brinquedos, que todos os homens se vestissem do mesmo modo, que todos lessem o mesmo livro, que todos gostassem dos mesmos filmes, e que enfim todos desejassem a assim chamada máquina utilitária.  Isto não é um capricho, é algo que está na lógica das coisas, pois só assim, o supercapitalismo pode realizar seus planos.  Quando a onda capitalista deixa de ser um fato econômico? Quando a sua própria grandeza faz com que ela seja um fato social."[35]  A sociedade de consumo, fato social, condiciona o indivíduo ao consumo imoderado, à entrega aos prazeres e à inversão de dominação, do homem pelo produto, dos fins pelos meios.  Ora, o homossexualismo nada mais é do que uma entrega imoderada a instintos sexuais, dos fins aos meios, da reprodução ao prazer.  O consumo, igualmente, passa a ser um valor em si mesmo, e o prazer de se comprar um produto em uma prateleira, no mundo moderno de hoje, pode ter a mesma significância de se adotar uma criança.  De modo dialético, o socialismo, tendo entrado em colapso no plano econômico, vem triunfando como revolução cultural.  A família tradicional, nesta perspectiva, é sempre um óbice para que novos valores sejam introduzidos, especialmente entre as novas gerações, os mais jovens, que governarão o mundo de amanhã.  Abolir a "exploração das crianças pelos pais" e substituir a educação doméstica pela educação social são alguns dos ideais marxistas[36], como também a comunidade de mulheres.[37]  Em outras palavras, isto significa o fim da unidade familiar.  Assim, as crianças são miradas pelos socialistas, no sentido de que sejam educadas em lares gays, com vistas a lhes inculcar novos valores como o relativismo, niilismo e o igualitarismo.  O passo seguinte do socialismo, ao desintegrar a unidade familiar, é agrupar indivíduos segundo um interesse comum, a fim de que o voto lhes seja uma moeda de troca.  Assim, no socialismo, a pessoa passa a ter seu valor na medida em que pertence a um grupo.  E apenas assim. É o que freqüentemente observamos nos partidos socialistas apoiando ostensivamente a fragmentação social e racial, através de "comunidades de bairros", "comunidades raciais" etc. Os interesses entre liberalismo e socialismo convergem em seus fins internacionalistas, mas não se reduzem apenas a tais parâmetros, alimentando-se mutuamente no mundo dos negócios: a empresa partidária-ideológica socialista e a empresa econômica capitalista; pública e privada.  O capitalismo lucra com a fragmentação promovida pelo socialismo, pois o grande sistema, o mercado, que antes destinava-se às famílias, passa agora a ter uma verdadeira rede de subsistemas.  Esta reportagem do JB é esclarecedora:

 

"Multinacionais da internet, grifes famosas, marcas de energético e grandes editoras do país apostam no filão GLS como ótimas oportunidades de negócios. ''O mercado gay, racial e de terceira idade são considerados os três melhores do mundo pela baixa saturação e alto poder aquisitivo da maioria dos consumidores'', explica Ulysses Reis, analista de varejo da Fundação Getúlio Vargas."[38]

 

O poder de barganha gay se tornou importante na medida em que tais grupos se organizaram ideologicamente e principalmente pelo peso econômico que desfrutam no interior da sociedade[39].  Com efeito, o homossexualismo e tudo aquilo que concerne ao seu status jurídico repousa indubitavelmente em interesse privado.

 

É realmente muito complicado lutar contra grupos que contam com o apoio de organizações multimilionárias neomalthusianas, tais como as Fundações Ford e Rockefeller[40], e inclusive da ONU, que apóia projetos de impacto anti-natalista, como os que superdimensionam os direitos da mulher, aprovando práticas abortivas e, agora, os pseudo-direitos dos homossexuais, todos sob o disfarçado nome de "direitos humanos".

 

A partir de toda esta matriz desfavorável, por que então tutelar direitos a um grupo comportamental cujos fins estão em direta contraposição à sociedade?

 

Não é compreensível, à luz da razão, se não imaginarmos os benefícios residuais que podem ser encontrados.  Esta é, porém, uma lógica perigosa, pois na medida em que descartamos um benefício fundamental para darmos luz a um benefício marginal, estaremos destruindo fundamentos, a despeito de combater males periféricos.  Seria análogo a uma pessoa usar um medicamento contra o coração para tratar de um problema intestinal.  Seria análogo a permitirmos o uso regular de drogas nos meios convencionais que nos acostumamos a ver, possibilitando ao indivíduo um prazer efêmero, muito embora lhe causassem danos mortais.  Outro exemplo seria o de deixarmos de gastar com segurança pública para termos sobras orçamentárias.

 

Mas que benefícios residuais seriam esses?

 

Comumente se aborda a possibilidade de uma criança carente ser adotada por homossexuais.  Costumam apresentar a criança em uma cruel luta pela sobrevivência, entre a escolha pela sua vida e a delicada inserção nos cuidados de parceiros homossexuais.  Este parece ser o argumento mais forte, pois de fato nenhuma pessoa em sã consciência gosta de ver uma criança passando fome ou grandes dificuldades de vida.  Neste caso, a criança estaria resguardada do ponto de vista econômico, tendo a garantia de se alimentar e ter uma residência fixa, o que sem sombra de dúvida são benefícios.  De modo semelhante, acenam também à possibilidade de possibilitar conforto aos menores, podendo a partir desta base de sustentação econômica vir a colher prosperidade futura.  Obviamente, nestas duas molduras o aspecto econômico figura como base principal para o desenvolvimento individual, desconsiderando, contudo, que não é simplesmente provendo um ser humano de bens materiais que se propicia o seu progresso, dispensando outros aspectos que lhes são mais salutares.  Entre estes aspectos temos a questão moral, que deveria estar superposta às questões econômicas, pois se o dinheiro fosse tudo para um ser humano, não teríamos exemplos de pessoas ricas cometendo crimes.  Os crimes mais brutais praticados em nosso país no ano que se passou foram cometidos por pessoas ricas, como o parricídio e matricídio planejados por Suzane Richthofen, que tinha até boas notas na escola...  E que belo exemplo!  Uma criança inserida em um lar onde é ensinada que o prazer é tudo, ou que o sexo é diversão, conforme a música de Rita Lee, acaba por tornar-se escrava de seus próprios instintos.  A responsabilidade é, então, anulada, ou como preferem os socialistas: "socializada". Assim, a objeção que surge a esta concepção economicista de educação pode ser notavelmente percebida como os excessos de riquezas, as paixões imoderadas, podem redundar na prática dos mais terríveis delitos.  Não obstando a necessidade de um colchão social para acomodar crianças carentes, que validade terá se a moralidade for desprezada?  Recairemos, como já visto, na mesma mentalidade de se destruir fundamentos para colher eventuais benefícios periféricos.  Por outro lado, o problema social do Brasil, bem como de outros países do Terceiro Mundo, é estrutural e não reside em adoções em série por homossexuais, devido a sua renda mais elevada.  Trata-se de um problema estrutural, sério, cujas causas devem ser enfrentadas e não maquiadas com paliativos.

 

CONCLUSÃO

 

Quaisquer medidas que venham a tornar o homossexualismo formalmente aceitável, entre as quais a adoção de crianças por homossexuais, constituem-se, portanto, numa porta aberta à pedofilia e outras atrocidades.

 

Por mais que admiremos uma personalidade homossexual, não temos a obrigação de concordar com seus defeitos.  Pelo contrário, compactuar com uma prática destrutiva ao bem individual e comum é um ato de pobreza de espírito



[1] "Homossexuais são 1,1% nos EUA", O Estado de São Paulo, 16/04/93

[2] Julio Severo, O Movimento Homossexual (Editora Betânia, 1998), pp. 78,79.

[3]  Camille Paglia, Vamps and Tramps, 73 (1994).

[4] Ver em http://www.homohealth.org/taskforce/manifesto.htm.  Último acesso em 22/05/04.

[5] Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição."

[6]  Agência Zenit, 23 de setembro de 2003

[7] Ver em http://www.orgonelab.org/hiv_aids.htm. Último acesso em 22/05/04.

[8] Journal of the American Medical Association, 1996; 275: 1354-1359Western Journal of Medicine, 2000; 172(6):403-408Medical Tribune,Internist & Cardiologist Edition, 1998; 39(17):7The MautnerProjectLesbian Community Cancer ProjectJournal of InfectiousDiseases, December 1998 Content Provided By: CancerPage.com For thelatest news and information on more than 45 different cancers plusspecial series and in-depth features, go tohttp://www.cancerpage.com.

[9] Ver citação do estudo de Paul Cameron, , The Longevity of Homosexuals: Before and After the AIDS Epidemic, 29 Omega J. Death & Dying 249 (1994), disponível em: http://www.regent.edu/acad/schlaw/academics/lawreview/articles/14_2Byrd.doc Último acesso em 22/05/04.

 

[11] Ver em http://epoca.globo.com/edic/20020325/brasil2b.htm Último acesso em 22/05/04.

[20] O Mal-Estar na Civilização, p. 158, Coleção "Os Pensadores", Abril Cultural, 1978

[21] Nero: imperador e deus, artista e bufão, Philip Vandenberg, Jorge Zahar Editor Ltda, 1988 (p. 96)

[22] Idem, p. 94

[23] Idem, p. 77

[24] Idem, p. 33

[25] Ver em http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn1 Último acesso em 22/05/04.

[26] Camille Paglia, Vamps and Tramps 70-72 (1994).

[28] Ver os propósitos e trabalho do NARTH (National Association for Research and Therapy of Homosexuality) em http://www.narth.com

[29] Ver em http://www.peoplecanchange.com/About_Us_Matheson.htm Último acesso em 22/05/04.

[30] Ver o estudo completo em http://www.newdirection.ca/research/spitzer.htm Último acesso em 22/05/04.

 

 

[31] Ver as passagens em Lv. 18, 22; 20, 13; Jz 19, 22-24; Rm 1, 24-32; I Cor 6, 9-10; I Tim 1, 8-11

[32] Aristóteles, Política, p. 119, Editora Martin Claret, 2002

[34] "EUA retiram apoio ao fundo da população da ONU por promover aborto", Folha de São Paulo, 22/07/2002 - 15h34

[35] Benito Mussolini, Discursos sobre o Estado Corporativo (14 de dezembro 1933, A. XII). Edição Ridendo Castigat Mores, Versão para eBook - eBooksBrasil.com

[36] "Censurai-nos por querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais?  Confessamos esse crime.  Mas dizeis que abolimos as mais sublimes relações ao substitir-mos a educação doméstica pela educação social" (Manifesto do Partido Comunista, p. 63, Marx e Engels, Editora Martin Claret, 2002)

[37] Idem, p. 64

[38] Ver Último acesso em 22/05/04.

[39] Ver Último acesso em 22/05/04.

[40] Ver em l Último acesso em 22/05/04.

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