segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Estudos no Apocalipse - Estudo 29 - Prisão de Satanás (20:1-15)

Estudos no livro de Apocalipse (estudo 29) -  Adélio Silva
 

Capítulo 20– Satanás é amarrado por mil anos (20:1-3)

 

As visões finais do juízo prosseguem agora com a prisão de Satanás, o dragão. É notável que a história envolvendo anjos e homens  é a mesma que  existe relaciona o conflito entre o bem e o mal. Deus e Satanás concorrendo a lealdade humana. A sabedoria divina permite que utiliza o arbítrio humano para que este descubra que o caminho apontado por Deus é o melhor. O mesmo arbítrio humano também lhe permite descobrir pelas experiências amargas  que o aminho de Satanás não é o melhor.

Deus intervém na história de várias formas. Comentários afirmar que a própria Tribulação é uma prova para testar a lealdade humana. O Armagedom e a segunda vinda de Cristo  também tambem são intervenções.

Com a queda do anticristo, os poderes malignos também caem. A redução dos poderes malignos (amarração)  do dragão significará sua prisão por mil anos. No final do milênio ele terá outra oportunidade de desencaminhar as nações. Logo sobrevirá seu julgamento quando então será definitivamente afastado do cenário universal.

20:1  E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão.

"...um anjo..."  Naturalmente é um arcanjo com grandes poderes. Ele deve amarrar Satanás. A tarefa, pela sua importância só poderá ser feita  pela concessão da autoridade de Deus. A idéia de 'amarrar' anjos está contida em Judas 6.

"...chave do abismo..." Abismo não pode comportar uma interpretação literal e as discussões sobre suas significações são variadas. O mais viável em entendermos o termo como significando o poder dado por Deus ao anjo para anular todo o potencial de maldade satânica.

"...corrente..." É uma figura de linguagem e indica o poder de reduzir as ações malignas de Satanás bem como sua liberdade.

20:2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos.

"...dragão..." Um dos títulos de Satanás (Apoc 12:3,4,7)

"...a antiga serpente..." Ver comentários em 12:9.

"...diabo...." Caluniador. Outro nome para Satanás (Ver 12:9)

"...Satanás..." Adversário (Ver 12:9)

"...por mil anos..." Enquanto permanecer o período de paz na terra, esta passará por grandes transformações. Alguns afirmam que tal crescimento será  científico, social e espiritual. Os homens conhecerão que os caminhos de Deus são melhores. Ao final do período de paz infelizmente alguns apelarão para a guerra e violência (Apoc 20:7).  

20:3 Lançou-o no abismo, o qual selou e fechou sobre ele, para que não enganasse mais as nações  até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.

"...lançou-o no abismo..." Ver o versículo um.

"...fechou-o..." A chave fecha a porta e a corrente segura Satanás. Não poderá escapar.

"...selo sobre ele..." Chave, corrente e selo. Assim todas as suas ações estarão sob controle.. O selo representa uma inviolável determinação divina.

"...para que não mais enganasse as nações..." Enganar as nações é a atitude permanente de Satanás. Por possuir imensa sabedoria é fácil enganar com a oferta de  padrões  de  vida ou prazeres variados.

"...solto pouco tempo..." Mediante autorização divina Satanás será solto para  testar a nova raça. Alguns ainda cairão.

Comenta Charles: "O que é mais espantoso na predição de João é que a pregação do evangelho durante o milênio só obterá um êxito parcial, embora a maldade tenha sido quase que totalmente removida da face do planeta".

20:4 Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder de julgar; e vi almas daqueles que foram degolados  por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem; e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

"...tronos..."  Conforme já informado em 4:4, tronos são  símbolos de antoridades. Neste caso são subordinados ao próprio Cristo . Esses tronos são de crentes fiéis com especialidade para os mártires e eles reinam juntamente com Cristo. Cumpre-se então o prometido em 3:21, de que eles  compartilhariam do trono de Cristo. Durante o milênio eles participarão ativamente do processo de administração do planeta.

"...autoridade de julgar..." Terão o privilégio de julgar agindo como administradores da justiça e terão a incumbência de agir sobre várias esferas. Razões: 1 – Foram martirizados pelo testemunho de Jesus e terem defendido a Palavra de Deus ; 2 – não adoraram a besta ou a Satanás; 3 – Não adoraram a imagem da besta; 4 -  Não receberam a marca identificadora de lealdade ao anticristo .

20:5 Mas os outros mortos não reviveram até se completarem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.

O Milênio (Utilizamos de forma simplificada os comentários de Russel Champlin)

Sobre a palavra Milênio: Do latim 'mile' + 'annus', mil anos. Também é utilizada a palavra 'chiliasma'  para se referir ao milênio. Esta última palavra vem do grego e tem o sentido idêntico aos temos latinos.

Diferenças teológicas quanto ao entendimento dos sentidos do termo. Milenistas creriam em mil anos de uma idade áurea. Os Quiliastas creriam na mesma forma dos milenistas, acrescentando-se a isso a realidade da restauração do judaísmo antigo, com um reino davídico, tendo como rei o próprio Davi.

O milênio será uma intervenção divina  como tantos outros mencionados no livro de Revelação. Envolverá o reinado milenar literal de Cristo. Alguns afirmam que ele governará corporalmente e outros opinam que ele governará invisivelmente (em espírito) utilizando-se dos seus representantes.

Pontos de vista sobre o milênio:

I -  Ponto de vista judaico. Haverá a restauração de Israel, seu governo sobre o mundo, a adoração no templo inclusive com sacrifícios de animais;

II – Ponto de vista eclesiástico – A igreja, vitoriosa, obterá o domínio sobre todo o mundo e, mesmo sem o retorno corporal de Cristo ("parousia") , estabelecerá o seu reino;

III – Ponto de vista escatológico -  Para esses o milênio representa o estado intermediário  dos crentes, em que haá  sobrevivência da alma , antes de se iniciar a era eterna;

IV – Ponto de vista evangélico – O milênio é apenas um ´triunfo espiritual interior. Não haverá reino literal  ou estrutura política e social;

V – Ponto de vista a-milenista -  Não haverá milênio nem reino terrestre e nem qualquer era áurea. Os mil anos mencionados seriam símbolo de outra qualquer coisa como o triunfo pessoal de Cristo  sobre o mal ou o triunfo da igreja sobre as tribulações. Dentro dessa linha de pensamento ainda afirmam que o milênio representa o descanso completo que Deus dará ao seu povo. Afirmam ainda ser as bênçãos originadas das experiências cristãs;

VI – Ponto de vista post-milenista – A vinda de Cristo não acontecerá antes, mas depois do milênio, sendo que o milênio representa a conversão da humanidade  através dos esforços da igreja ;

VII – Ponto de vista pré-milenista – Certos acontecimentos antecederão  ao milênio: Arrebatamento da igreja ( I Tes 4:15), aparecimento do anticristo  na cena mundial, grande tribulação, transformação dos crentes que estiverem vivos, primeira ressurreição, julgamento dos incrédulos, estabelecimento do reino milenar.

Alguns crêem que a igreja será arrebatada antes da grande tribulação. Já outros crêem que a igreja será arrebatada depois da grande tribulação.

Esse reino poderá ser visível  ou espiritual, por meio do seu Espírito Santo e de instituições terrenas compostas por seus representantes. Para os crentes a vinda será visível

Nota: a posição VII é a que se encaixa mais dentro da racionalidade quanto à lógica bíblica das Escrituras, apesar de apesentar dificuldades, como veremos abaixo.

Propósitos do milênio : 1 – Interrupção da destruição do planeta (cap 6 a 9); 2 – Revelação universal de Cristo com conversão da nação de Israel; 3- Início da era de ouro com incremento no progresso social e espiritual. Remoção do mal da terra. Aumento da longevidade; 4 -  Período de teste para os que participarão como 'novos' crentes; 5 – Período de preparação para o estado eterno que virá logo após o milênio; 6 – Quebrar o poder do mal; 6 – Todos os seres humanos conhecerão a Deus;

Dificuldades quanto às interpretações do ponto VII: 1 – Literalismo de um livro cheio de símbolos místicos; 2 – Pouca base no restante do Novo Testamento para o ensino doutrinário pré-milenista de forma clara; 3 – Forçar algumas profecias do Antigo testamento relacionando-as com acontecimentos que seriam literais; 4 – Encaixe das duas ressurreições como acontecimentos literais (talvez o melhor fosse entender que haveria uma ressurreição espiritual (antes do milênio) e outra literal (depois do milênio). 

"...restantes dos mortos..." É admitido que é um versículo de difícil interpretação, principalmente nesta parte. É sugerido por alguns comentaristas que estaria em vista somente a ressurreição dos mártires, não envolvendo todos os santos já mortos. Porém a maior parte dos intérpretes supõe que toda a igreja  está em vista e que o 'resto dos mortos'  se refere aos incrédulos, com base em Apoc 2:26 e 3:21.

"...mil anos..."  ver comentário anterior.

"...primeira ressurreição..."  Entende-se que essa ressurreição é a dos mártires. Sua fidelidade lhes garante isto.Para muitos intérpretes, poder-se-ia incluir os demais santos nesta ressurreição. Aos mártires mortos é feita uma promessa especial de uma vida terrena da qual outros não participarão. Pode-se relacionar esta acontecimento com  I Coríntios cap 15 e I Tes 4:16 onde se lê que 'os mortos serão ressuscitados e os crentes vivos serão transformados segundo a imagem de Cristo, compartilhando assim de sua natureza, sem passarem pela morte física.

20:6 Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte;mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos.

"...bem-aventurado..." É um consolo para os crentes fiéis que marchavam para a morte saber que já são felizes por antecipação.

"...santo..." Participantes da forma de vida de Cristo, sua natureza santa e suas qualificações e atributos divinos  (João 5:24,25 e 6:57; Heb 12:14; Rm 3:21; Gal 5:22,23).

"...tem parte na primeira ressurreição..."  Isto é, é contado entre os mártires e santos de todas as eras. A vida eterna é modalidade especial de existência  transmitida aos crentes  por meio da primeira ressurreição e implica em participação na própria natureza divina  ( II Ped 1:4). Esta prerrogativa  coloca os santos em posição mais vantajosa que a dos anjos ( Ef 1:23).

"...sobre esses a segunda morte não tem autoridade..." Comentado em Apoc 2:11. É a ruína do destino original da alma com seus vários níveis de perdas.

"...sacerdotes de deus e de Cristo..."  Quinhão dos mártires (Apoc 1:6; 5:10;  Ped 2:5,9). Os crentes são sacerdócio real.

Revolta de Gogue e Magogue (20:7-10)

Apesar da modalidade de vida difundida no milênio, os homens (alguns), não terão entendido plenamente o sentido de lealdade a Deus por Cristo. Satanás, mediante autorização divina terá liberdade para corrompe-los . Gogue e Magogue  foi um episódio narrado em Ez 38-29 em que o príncipe (Gogue) de Magogue, que vem do norte se levantou em guerra contra Israel (godos ou outros povos guerreiros da antiguidade. Segundo Josefo, os antecedentes dos citas). João usa a semelhança da narrativa para representar uma guerra final que haverá após(durante ou depois, segundo intérpretes) o milênio. Profeticamente este ataque será contra a nação de Israel, talvez originando-se aí a terceira guerra mundial  encabeçada pela Rússia.

20:7 Ora, quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão.

"...quando se completarem os mil anos..." João coloca o acontecimento para após o milênio.

"...Satanás será solto..." Será solto para poder submeter os homens a uma prova final. O teste provará que a maioria se manterá fiel a Deus. Satanás continuará sendo o mesmo. Somente Deus pode exigir lealdade dos homens.

"...sua prisão..." Estando 'amarrado (cfe. Vs 1 a 3)', será eventualmente solto para uma rápida ação tentadora.

20:8 e sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, a fim de ajuntá-las para a batalha.

"...seduzir as nações..." Sendo mentiroso e pai da mentira, agirá segundo seu caráter (João 8:44).

"...as nações que há nos quatro cantos da terra.." De todas as nações. A idéia de uma terra quadrada está aqui refletida no número quatro.

"...Gogue e Magogue..."  Representando os inimigos de Israel do Passado, e no contexto profético, do presente.

20:9  E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade querida; mas desdceu fogo do céu, e os devorou.

"..pela superfície da terra..." Muitos exércitos, de todos os lugares.

"...sitiaram o acampamento dos santos..."  Os santos podem ser identificados com os mártires ressuscitados + a nação de Israel + a Igreja. Se entendermos Jerusalém como a capital do governo milenar de Cristo. A revolta se dirigirá para lá.

"...santos..." Os mártires em especial, pela sua condição de liderança.

"...a cidade querida...'" Jerusalém. Símbolo dos sonhos humanos, ao final do milênio será grandemente querida.

"...fogo do céu e os consumiu..." Uma intervenção divina . Os exércitos de Deus não sofrerão b aixa alguma. O fogo devorador aniquilará totalmente os inimigos de Deus.

 

20:10  e o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a bvesta e o falso profeta; e de dia e de note serão atormentados p0elos séculos dos séculos.

Sobre o Diabo ver Apoc 12:9. Sobre o lago de fogo ver Apoc 19:20; 20:1,3. Quanto a  "dia e noite" para indicar  continuidade ver Apoc 4:8; 7:15; 12:10; 14:11.

Com Satanás cairão todos os ímpios.

Desaparecem os céus e a terra ( 20:11-15)

20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.

"...grande trono branco..."  Ver Apoc 4:2. João usa a figura de um tribunal onde Deus está sentado e os acusados ou culpados em pé diante dele.

 A única figura que sobressai é Deus, uma vez que os céus e a terra sumiram diante dele.

O trono é de imensas proporções , tomando todo o campo visual. É um julgamento infinito .

Os réus já foram declarados culpados e aguardam unicamente a sentença (julgamento de condenação)

"...fugiram a terra e o céu..."  A antiga criação não mais existe, cfe. Apoc 21:1 e II Ped 3:12,13.

"...e não se achou lugar para eles..." Nenhum espaço será achado para a antiga criação.

20:12 E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro que é oda vida; e os mortos  foram julgados  pelas coisas que estavam escritos nos livros, segundo as suas obras.

"...mortos grandes e pequenos..."  Indicativo de universalidade. Ninguem escapa  e não há classes especiais.

"...em pé..."  Posição normal dos réus diante do juiz. Subentende-se a segunda ressurreição dos restantes dos m ortos , isto é, dos incrédulos (Apoc 20:5)

"...se abriram livros..." Livros contendo os feitos  de todas as pessoas. Já o livro da vida só registra os nomes dos eleitos, indicando se alguém é salvo ou perdido. ( Dan 7:10).

 

"...outro livro, o livro da vida..."  Ver ref em Apoc 3:15; 13:8 e 17:8 . O crente é julgado segundo as suas obras também  (II Cor 5:10). Aqui é focalizada a igreja dos primogênitos . O julgamento dos crentes com base nas obras é unicamente para definir o nível dos galardões cabidos a cada um. Não está em vista o mérito da salvação, mas a extensão da glorificação.

"...segundo as suas obras..."  Cfe. Rm 2:6, os crentes serão julgados segundo as suas obras . Em II Cor 5:10 também confirma isto. Mas será um julgamento para aferição dos méritos individuais e sua extensão (coroas). Nesse entendimento o livro da liva e os  livro das obras se complementarão para marcar os verdadeiros servos de Deus.

20:13 O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o hades entregaram os mortos que nele havia; e foram julgados , cada um segundo as suas obras.

"...mar..."  João descreveu a universalidade da reunião dos mortos, não importa quando e onde alguém morreu. O julgamento do grande Trono Branco a tudo revelará. Todos serão conduzidos à presença de Deus.

"...mortos..." é pensamento de intérpretes que inclui todos os mortos, justos e injustos. Há interpretes que  só inclui aos ímpios.

"...morte..."  Ocorre a personificação da morte como alguém que segura os mortos. . A verdade é que a morte não determina  o destino da alma. A alma deverá prestar contas do que tiver feito por meio do corpo. Se entendermos 'morte' no sentido  espiritual, pode-se concluir que se refere àqueles que estão no estado intermediário aguardando a volta de Cristo. Não importa onde e em que situação estejam os falecidos, todos terão de ser apresentados diante do Grande juiz.

"...o além..."  A palavra original grega aqui é 'hades" , isto é, o local dos espíritos desencarnados, o mundo intermediário. As tradições judaicas  o hades era o lugar dos mortos, havendo ali dois campos separados . Afirmam os teólogos que após a ressurreição de Cristo os crentes mortos não vão mais para o hades mas para o mundo celestial, cfe. Ef. 1:3. Quando aos incrédulos, Aguardarão no hades, isto com base em I Pedro 3:18-20 e 4:6.

"...foram julgados..."  Ver comentários em 20:12.

20:14 e a  morte e o hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.

"...morte..." Visto em 20:13.

"...hades..."Visto em 20:13

"..lançados para dentro do lago de fogo..." Isto indica  a extinção do hades e da morte como condição provisória dos que foram mortos. . O objetivo desse texto é mostrar que os mortos ímpios serão finalmente julgados,  e que esse julgado significa a segunda morte. Pensa-se também que  esteja indicando  a interpretação semelhante a Isa 25:8 e I Cor 15:26 'o último inimigo é a morte'. Esta seria a vitória para os crentes, cfe. I cor 15:55 'onde está, ó morte, a tua vitória, onde está, ó morte, o teu aguilhão?'

"...lançados..."  O grande juiz os lançará ali. Ele os exterminará.

"..lago de fogo..." Ver explicações em 19:20

"...segunda morte..."  Dá a entender que seja o julgamento dos incrédulos. Simboliza o fato de não se ter atingido  a verdadeira vida em Cristo, o que seria uma perda sem comparações e infinita para o homem , cujo destino planejado seria ser um filho de Deus ( Ef 3:19). Alguém que não atinge esta modalidade de vida está 'morto'. Aqueles que não entrarem nos lugares celestiais e nem participarem das glórias  e bem-estar daqueles lugares estão espiritualmente mortos  e mortos espiritualmente uma vez que estejam traçadas as fronteiras da eternidade.

20:15 E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.

"..alguém..." Qualquer um dentre os mortos alusivos ao décimo segundo versículos.

"...inscrito no livro da vida..." A falta do nome no livro resultará na condenação certa.

"...foi lançado..." Não por livre vontade mas pela decisão do Grande Juiz.  

Bibliografia:

A Bíblia Sagrada. O Novo Testamento Interpretado, de Russel Champlin. Lições no Apocalipse, de Dennis Allan. O Apocalipse, de Delcyr de Souza Lima.Outras fontes informais de autorias não identificadas.



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