segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mensagem - Por que Deus amou o mundo?

POR QUE DEUS AMOU O MUNDO?

 

Por Adélio Silva

 

Texto: João 3:16

Introdução: Ilustração

João Griffth durante o ano de 1920, no século passado, tinha pouco mais de 20 anos. Recém-casado e cheio de otimismo, vivia com sua jovem esposa e seu filhinho  Greg, de olhos azuis.

Como todo americano, tinha sonhos de uma vida melhor, mas a quebra da bolsa de valores em 1929 fez despencar a economia americana . Mudou-se então para o Leste,  para o estado de Missouri e ali conseguiu um emprego, cuidando de uma grande ponte ferroviária que se elevava sobre o volumoso rio Missouri.

Todos os dias John se sentava na sala do controle e dirigia as enormes engrenagens que movimentavam e sustentavam a imensa ponte.  Olhava e ficava  pensativo quando  barcaças enormes e navios esplêndidos deslizavam graciosamente por baixo de sua ponte levadiça.  Então, mecanicamente, baixava a maciça estrutura e ficava olhando com expectativa para os imensos trens passando estrondosamente, até se tornarem pouco mais que fagulhas no horizonte.

Em 1937, seu filho estava com oito anos de idade e John começava a acalentar a visão duma nova vida na qual  os dois pudessem trabalhar juntos.

Um dia, John tomou seu filho Greg, pegaram seus lanches e de braços dados encaminharam-se na direção da ponte gigantesca. Sem que percebessem, , deu meio-dia. John tinha acabado  de elevar a ponte, permitindo que alguns navios ali esperando passassem. Depois, tomando o filho pela mão, saíram para o lanche. De mãos dadas, subiram devagar por uma escada estreita e elevada e dali chegaram ao mirante que se projetava uns quinze metros à frente, sobre o majestoso rio Mississipi. Sentaram-se, espiando  os navios que passavam lá embaixo.

                Enquanto comiam, John contava  ao filho histórias sobre os n avios que passavam lá embaixo. Envolvido num mundo de pensamentos, relatava história após história, enquanto seu filho se pendurava em cada palavra que dizia.

                Então de súbito, enquanto falavam, ele e seu filho foram trazidos de volta à realidade pelo apito  dum trem distante. Olhando o relógio, sem poder acreditar, John viu que era 13h:07.  Imediatamente se lembrou que a ponte ainda estava levantada e que o trem passaria dentro de poucos minutos. Não querendo alarmar seu filho, disfarçou o pânico. Calmamente, disse ao filho para ficar tranqüilo. Saltando rapidamente sobre os pés, desceu a escadaria. Enquanto os preciosos segundos passavam voando, ele correu como um louco para a escada de mão que conduzia à sala de controle.

                Uma vez lá dentro, pesquisou o rio para ter a certeza de que não havia quaisquer navios à vista. E então, como era costume fazer, olhou diretamente para baixo da ponte, a fim de certificar-se que não havia nada lá embaixo.  Mas quando seus olhos moveram-se para baixo, John viu algo tão horrível que seu coração gelou no peito. Pois ali, abaixo dele, na maciça caixa metálica que abrigava as  enormes engrenagens da ponte levadiça, estava seu filhinho querido.

Ao que tudo indica, seu filho tentava seguir o pai, mas acabou caindo da escada estreita. E agora mesmo estava metido entre os dentes de duas engrenagens principais da caixa controladora. Embora o menino parecesse estar consciente, John podia ver que uma de suas pernas  já começara a derramar sangue copiosamente. Imediatamente um pensamento ainda mais horroroso traspassou-lhe a mente, pois naquele instante ele sabia que baixar a ponte significaria matar seu filho Greg.

Em pânico, sua mente investigou todas as possibilidades, buscando freneticamente uma solução. De repente, um plano lhe veio à mente. Viu-se apanhando uma corda, descendo a escada, tão estreita, segurando a corda, fazendo-a escorregar na direção de seu filho e puxando-o de volta a um lugar seguro. No instante seguinte voltaria à sala de controle e faria a ponte baixar  para o trem que se aproximava veloz.

Mas logo que tais pensamentos surgiram, percebeu-lhes a futilidade. No ato ele soube que não havia tempo suficiente. A transpiração começou a crescer-lhe na testa, o terror escrito em cada centímetro do seu rosto.  Sua mente titubeou de um lado para outro, buscando inutilmente alguma solução . O que faria? O que poderia fazer?

Seus pensamentos voltaram, angustiados, para o trem que se avizinhava. Em estado de pânico, sua mente agoniada considerou as quatrocentas pessoas que estavam se aproximando velozmente para a ponte. Logo surgiria o trem rugindo , dentro das árvores, numa tremenda velocidade. Mas aquele – aquele era seu filho, seu filho único, seu orgulho, sua alegria. Ele era o pai, e aquele era seu menino.

Ele compreendeu, num momento, que só havia uma coisa a ser feita agora. Soube que tinha de fazê-lo. E, assim, escondendo o rosto debaixo do braço esquerdo, ele empurrou a alavanca. Os gritos de seu filho foram imediatamente  abafados pelo som incansável da ponte, a qual se  ajustava lentamente à nova posição. Em poucos segundo, o trem rugiu, pelas árvores, e encaminhou-se em direção à imensa ponte.

John levantou o rosto coberto de lágrimas e olhou para as janelas do trem que Avançava. Um negociante lia o jornal matutino. Um condutor uniformizado olhava, indiferente, para seu grande relógio de bolso. Damas bebiam seu chá vespertino no vagão-restaurante. Um pequeno menino, parecendo-se estranhamente com seu próprio  filho, metia uma colher de cabo comprido numa grande taça de sorvete.  Muitos dos passageiros pareciam ocupados em conversa inútil ou riam-se, descuidados.

Mas ninguém olhou para onde John estava. Ninguém sequer moveu os olhos para a gigantesca caixa de engrenagens que agora abrigava os restos despedaçados das esperanças e sonhos de John. Angustiado, esmurrou a vidraça da sala de contr4ole e clamou: "Que há com vocês, gente? Não se importam? Não sabem  que sacrifiquei meu filho por vocês? Que há de errado com vocês?

Mas ninguém respondeu; ninguém o ouvira. Ninguem ao menos olhara para ele. Ninguem pareceu se importar. E tão repentinamente como começou, tudo  terminou. O trem desapareceu, passando rapidamente pela ponte  sumindo no horizonte.

 

1 -  O que Deus fez?

1                        Esta história é apenas uma ilustração do que Deus fez, ao sacrificar seu Filho, Jesus, em expiação pelos pecados do mundo. Entretanto, diferente do trem da história, que apanhou John de surpresa, Deus -  em seu grande amor e conforme sua soberana vontade e propósito, quis sacrificar seu Filho, a fim de que pudéssemos viver ( I Pedro 1:19-20): "Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,

1                        O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós."  E não somente isso, o amor consumado de Cristo é demonstrado pelo fato de Ele não ter sido acidentalmente apanhado, como fora o filho de John. Antes, sacrificou voluntariamente sua vida pelos pecados da humanidade (João 10:17,18): "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.

Ninguém ma tira de mim, mas eu, de mim mesmo, a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi do meu Pai ."

 

            Assim, à luz desse presente precioso que é a salvação, é quase inconcebível que alguém - , despreza essa oferta graciosa de Deus, eu seu filho Jesus Cristo.

            Ao expiar os meus pecados, Cristo, em sua morte sacrificial sobre a cruz, resolveu completamente o problema do pecado humano. . Jesus resgatou, isto é, pagou o  preço que cada um deveria pagar. (Gal 3:13): nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição em nosso lugar..Todo o nosso pecado foi pago por ele. Toda a retidão de Cristo Jesus foi creditada a mim e a você. Assim, pelo sacrifício de Cristo, fomos declarados juntos aos olhos de Deus.

      2    -  Qual sua reação?

Indiferença, como os passageiros do trem. Sem tomarem conhecimento ao menos que alguém deu a vida para que fossem salvos?  Heb 3:15 "Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações..."

 

Aceitação: Lucas 19:9 "E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.'.

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