segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Estudos no Apocalipse - Estudo 5 -

Estudos no livro de Apocalipse  - Adélio Silva

Estudo  5 -  Apocalipse  cap 2 e 3 – Cartas às sete Igrejas (coisas que são)

Introdução

As coisas que são representam todo o conteúdo das cartas endereçadas às sete igrejas da Ásia Menor e ocupam uma oitava parte de todo o livro de Apocalipse.  As instruções ali registradas são de grande importância  para a vida moral da Igreja de Cristo, como o é o restante dos capítulos a partir do quarto, que apontam para circunstâncias ligadas à vida da igreja dos últimos dias.

Afirmou  Joseph A. em sua obra Sete Epístolas: " Essas cartas se constituem exclusivamente  das próprias palavras de Cristo. Mas, diferentemente das parábolas, foram ditadas dos céus , depois que ele foi ressuscitado e glorificado . Talvez sejam os únicos  registros não condensados  de seus discursos que chegaram até nós. São apresentados de forma tão impressionante  e são particularmente dirigidos às igrejas , de modo que fica entendido  que há nessas cartas algo de solenidade  e importância incomuns. Chegam até nós com a admoestação , sete vezes reiterada, de que devemos ouvi-las e guardá-las no coração. Já que temos ouvidos para ouvir , nos é recomendado  que ouçamos  o que o Espírito  Santo  diz às igrejas; Portanto, é de estranhar que não haja outra porção das Santas Escrituras , de igual proeminência, que a igreja dê menos atenção . As parábolas de Cristo são relembradas diante de nós: as discussões sobre as mesmas são intermináveis. Mas raramente o povo de Deus é convidado a considerar essas cartas de Jesus".

A – Carta a Éfeso -  a igreja apostólica (2:1-7)

2.1 – Ao anjo da Igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:

"...Éfeso..." Históricamente, foi uma das mais fortes comunidades cristãs do NT. Profeticamente, pois, representa a igreja da era apostólica, com poderes espirituais especiais, apesar de ter caído em alguns erros, antes do fim do seu período histórico ( século I d.C), sendo o principal erro permitir o esfriamento de seu amor a Cristo, com conseqüente declínio espiritual. Uma leitura na carta de Paulo a Éfeso mostrará este fato.  Somado a isto, não era uma igreja unida (ver Atos, Gálatas e I e II Coríntios). João, ao escrever, passava por  pesada perseguição movida por Domiciano (o segundo Nero).Era um centro religioso, na época de Paulo e a mais importante cidade da província romana da Ásia . Alí estava o templo a Diana . Nos tempos do Novo Testamento havia ali numerosa colônia de judeus. A fé cristã ali chegou em 52 DC (Atos 18 e 19) . Alí Paulo esteve em sua segunda viagem missionária, Havia paganismo generalizado com prática de magia . Antes do fim do primeiro século foi imposto ali o culto ao imperador , com crescende perseguição aos que se recusavam adorá-lo. Aquela antiga região, atualmente, é desabitada, estando o mar a mais de 10 km de distância do local original .

"...ao anjo..." As explicações encontradas em Apc a:16 e 20 identificam tais anjos com "sete estrelas". Alí concluímos que  são grandes "poderes espirituais" associados às Igrejas, visando a sua proteção e orientação. São utilizadas pelo Senhor Jesus, pois são seres angelicais literais, que ensinam à igreja, controlando seus ministros. Há comentários que afirmam  (suposições) que cada igreja local conta com seus próprios anjos guardiães, como também nações e crentes individuais.  Textos como  Heb 13:5, Mat 28:20 I Tim 2:5 e Heb 1:14 nos garantem que Cristo assistiria continuamente sua igreja.

"...estas coisas..." a carta que se seguirá.

"....diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas..." Refere-se a Cristo ( 1:16) e é um dos seus títulos identificatórios. As sete estrelas são os  "sete anjos". O fato de tê-las na mão significam que ele Protege, guia, controla usa em serviço . Tanto os anjos guardiães quanto as igrejas estão sob o controle de Cristo. Examinar as  explicações de 1:16 para mais detalhes. Éfeso contava com uma igreja poderosa  e era protegida por Cristo, visando o triunfo do evangelho ali.

"...anda no meio dos candeeiros de ouro..." Ver comentários em 1:12.  Os sete candeeiros são as sete igrejas. Ao andar entre os candeeiros, Cristo: Está presente em poder,  está vigilante, conhecendo suas fortalezas e fraquezas, julga. Sem a presença de Cristo, a igreja é só uma construção sem vida ( Ef. 2:22 e I Ped 2:5.. Ele guarda a igreja.

2:2 – Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não são, e os achaste mentirosos;

"...conheço as tuas obras..." Cristo é onisciente. Conhecendo intimamente as condições das igrejas, podem elogiar ou censurar com perfeição, visando modificações espirituais.  Conhecendo as obras, ele conhece o caráter geral  de cada membro.As obras representam:  a) serviço prestado ativamente; b) Paciência e resistência às perseguições; c)  Não apoiar a prática do mal por  parte de homens que difamam o evangelho. Ele  conhece não  o que dizemos ser mas o que somos de verdade.

"Conhece nossas tristezas , tribulações dificuldades, dores ocultas da alma, fraquezas e lutas íntimas, temores e dúvidas, honestidade quanto ao que dizem de nós e nos censuram e criticam, motivos e esforços que outros não entendem . E ele diz: tende bom ânimo porque a minha graça te basta.." ( Seiss).

Como disse Carpenter: " O verniz de uma fé formal  talvez impressionasse ao mundo, mas não pôde escapar a seu escrutínio (Atos 1:24)...ele aprecia, em meio a todas as nossas falhas, a lealdade genuína a ele (João 2:17).

"...o teu labor..."  A palavra grega aqui é "kopos", que significa "labor até à exaustão", "labuta". É o tipo de trabalho que inclui abnegação e entrega. A igreja de Éfeso era manifestado na vida de seus crentes . Éfeso assumiu o evangelismo  de todos os centros  de civilização conhecidos da época ( Col 1:6). Eram intensos quanto à sua fé  espiritual e na causa de Cristo.

"...perseverança..."  Significa constância sob circunstâncias adversas e difíceis, fidelidade sob perseguição . A igrejas de Éfeso tinha resistência mesmo em meio  às aflições impostas pelas autoridades civis e religiosas. Eles não negaram sua fé  como bons soldados de Cristo ( II Tim 2:3).

"...não podes suportar homens maus..."  Suportaram dificuldades em meio a condições contrárias, mas não suportaram o comportamento imoral de alguns homens ( ver 2:6). Havia ali falsos apóstolos e falsos mestres que eram uma verdadeira praga para a igreja .Esses homens, chamados de "nicolaitas" e "gnósticos" pregavam uma vida devassa e imoral. Diziam que não importam os pecados praticados pelo corpo, já que o que vai ser salvo é o espírito.  Já os gnósticos negavam que houve a  fusão da natureza divina de Cristo com a humana  e que o sacrifício expiatório de Cristo não tem valor algum. Diziam os gnósticos que Cristo não poderia ter se encarnado , pois, se o fizesse, teria  ficado contaminado com a matéria . A igreja de Éfeso, sabiamente,  não permitiu que tais homens assumissem posições de mando e influência.

"...puseste à prova..." Afirma Champlin que a prova era doutrinária, nos modelos de I João 4:1 e SS. Eles testavam os espíritos.  Era um teste prático: se o evangelho transformava moralmente a pessoa ela deveria apresentar sinais externos dessa transformação. Se não, era um falso evangelho. Não existe santidade sem transformação moral da vida. ( Hb 12:14 e II Tes 2:13). Não existe atalho que leve  à vida eterna, sem que se passe pela santificação. II João  10 proíbe até mesmo os crentes de receberem em suas casas pessoas que não apresentem sinais de transformação de vida.

"...e os achastes mentirosos..." O mentiroso é aquele que nega a divindade de Cristo e harmonia com sua natureza humana ( I João 2:22). Ele nega ao Filho e sua expiação pelos pecados da humanidade. Mentiroso é aquele que odeia a seu irmão e não compartilha com a fraternidade da igreja ( I João 4:20). Mentiroso é quem não aceita o fato de que o Filho de Deus  Jesus encarnou em Jesus de Nazaré ( I João 5:10). Pessoas que trazem novas revelações são mentirosas também ( Gal 1:8-9)

"...apóstolos..."  Aqueles falsos líderes além de serem mentirosos queriam  se considerar "apóstolos".Só que o apóstolo verdadeiro é aquele possui as características positivas que não só próprias dos mentirosos.

R.N. anota os seguintes comentários:
1 – Havia na igreja primitiva muitos pregadores itinerantes que iam de um lugar para outro pedindo ajuda das igrejas e seu sustento. Comercializavam sua fé  como faziam os filósofos da época, que vendiam seus conhecimentos a peso de ouro ( I Tim 6:5). Eles não eram crentes, mas foram atraídos para a igreja pela ganância.

2 – O Espírito Santo, preventivamente dotou a igreja de dom específico para barrar tais elementos ( I Cor 12:10);

3 – Os falsos mestres não são apenas enganadores, mas são enganados por si próprios. São sinceros em sua doutrina mas não são fiéis à santa doutrina;

4 – Tais mestres eram místicos, isto é, faziam sinais e milagres e Jesus advertiu contra eles ( Mat 7:15). Os verdadeiros místicos são homens santos e transformados moralmente ( Heb 12:14);

2:3 -  E tens perseverança  e por amor do meu nome sofreste, e não desfaleceste.

"...perseverança..." ver  versículo anterior.

"...suportastes provas por causa do meu nome..."  Provas são testes e provações. Ver versículo anterior.

"...por causa do meu nome..." Cristo, o único Rei que poderia ser adorado.Não observavam obediência ao imperador.

"...não te deixastes esmorecer..." Não se cansavam. Trabalhavam até ficarem exaustos.  Crentes que apresentavam uma espiritualidade desenvolvida em alto grau. O preparo espiritual do crente o capacita a vencerem as duras provas . A falta de preparo atrai os desastres e fatalidades.

2:4 -  Tenho porém contra ti que deixaste o primeiro amor.

Hipóteses prováveis:
1 – Ainda estavam começando a deixar de amar a Cristo;

2 – O amor estava diminuindo embora ainda o tivessem  em um nível mais baixo;

3 -  Suas qualidades elogiáveis  estavam se baseando na sua própria inteligência e aptidão de discernimento, mas não em Cristo. Não devemos  criar um conflito entre o amor e a verdade. Podemos defender a verdade, como os efésios fizeram e, ao mesmo tempo, praticar o amor. Foi exatamente isso que Paulo pediu aos efésios ( Ef. 4:15). I Coríntios 13 relaciona os dons espirituais mais usuais, mais coloca que o amor é que deve impulsionar nossos sentimentos e pensamentos, atitudes e vontade.

"...contra ti..." Jesus tanto elogia como critica e censura. A condenação se segue ao elogio. Faz parte de uma avaliação honesta e  equilibrada. A boa crítica transforma as pessoas para melhor. Se apenas os criticamos e não elogiamos suas virtudes, estaremos ferindo  e piorando seu estado. Se só os elogiamos,  os tornaremos mimados e então os estragaremos . Sempre, em nossas vidas precisamos modificar e aprimorar algo.

"...abandonaste..." A palavra grega "aphekas" significando partir, relaxar, dispensar (usada no divórcio). Os crentes de Éfeso estavam se divorciando  do seu primeiro amor. O verdadeiro amor é mais do que emoção.Abandonar significava que estavam esfriando sua relação íntima com o Senhor, embora persistentes na firmeza e devoção a ele. As obras de lealdade sem o amor a Cristo nada significam.O cristianismo erm Éfeso  quase que se estinguiu. Hoje só há ali alguns poucos crentes.

"...amor..." Há vários tipos: a) Amor de Deus  ( João 3:16), que é a fonte de todo o amor, até mesmo aquele desvinculado da fé. Examine Romanos cap 1; b) Amor de Cristo pelo homem , que é uma extensão do amor de Deus ( II Cor 5:14); c) Amor do indivíduo por si mesmo, manifestação egoísta; d) Amor do ser humano por outro. Transfere o cuidado que teria por si mesmo para os outros, desejando o seu bem-estar. Ex.: Amor dos pais pelos filhos; e) Amor dirigido a Cristo  o Filho de Deus ou a Deus o Pai. Acontece quando amamos aos nossos semelhantes.

2:5 -  Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te , e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, removerei o seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.

A chamada à ação – Jesus pede três respostas dos efésios:

1 – "... Lembra-te, pois, de onde caíste...": Não foram as alfarrobas dos porcos que levaram o filho pródigo ao arrependimento; foi a lembrança da casa do pai. Para os efésios se arrependerem, teriam que lembrar da comunhão com Deus que deixaram para trás. Para permanecermos fiéis, a presença de Deus precisa ser a coisa mais preciosa na nossa vida. Uma vez que caímos, é necessário desenvolvermos novamente o amor para com ele.

2- "...Arrepende-te...": O arrependimento é a mudança de atitude. Quando decidimos deixar o pecado e fazer a vontade de Deus, nós nos arrependemos. O pecador precisa se arrepender antes de ser batizado para perdão dos pecados (Atos 2:38). O cristão que tropeça precisa se arrepender e pedir perdão pelos seus pecados (Atos 8:22). Aqui, uma igreja cujo amor esfriou precisa se arrepender.

3- "...Volta à prática das primeiras obras...": A mudança de atitude (o arrependimento) produzirá frutos (Mateus 3:8). Pelas obras, a pessoa arrependida mostrará a sinceridade da sua decisão. A igreja em Éfeso precisava voltar à prática do amor.Primeiras obras:Eram as atitudes presentes, mas movidas não pela aparência exterior ou ostentação, mas pelo amor à pureza de Cristo.

A conseqüência se não houver o arrependimento

"..removerei do seu lugar  o teu candeeiro..."– Se a igreja não se arrepender, Jesus removeria o seu candeeiro..O testemunho cristão em Éfeso desapareceu. O candeeiro é a igreja e o testemunho da igreja. A igreja cristã foi movida de Éfeso . Tinha sido a capital da igreja no mundo gentílico , um poderoso centro de propagação.. Seu candeeiro foi removido do seu lugar por séculos. O privilégio inigualável de exibir Cristo perante este mundo morimbundo perdeu-se para sempre.

"...caso não te arrependas..." Deus sempre dá oportunidade  de arrependimento e somos capazes de fazê-lo e Deus não faz nada para impedi-lo (João 12:32).

2:6 – Tens, porém, isto, que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço

"...nicolaítas..." Embora tal seita não seja precisamente identificada, podemos considerar as hipóteses: 1 – A palavra  significa "dominadores do povo". Tal povo seriam os leigos. . Dá a entender que a classe a ser combatida seria a do clero profissional.; 2 – Estariam associados a Nicolau (Atos 6:5), um dos sete discípulos originais de Jerusalém. O apóstolo Nicolau  teria se tornado um líder da seita gnóstica, com pasarticipação em festas idólatras,  imorais e sensuais; 3 – Nicolau teria sido  um personagem histórico  que residia em Éfeso . Ele foi líder e uma seita gnóstica  de tendências libertinas; 4 – Não seria uma pessoa, mas um título de alguém que foi "dominador do povo", escolhido para representar, por João a heresia  que havia em Éfeso.5 – A hipótese mais provável é a que idêntica os nicolaítas com os seguidores de  Balaão mencionados  em 2:14. A verdade é que tal doutrina era uma praga para a igreja cristã chamada gnosticismo. Oito  livros do NT foram escritos para combater tal praga: Colossenses,  as três epístolas pastorais, três epístolas joaninas e Judas. Tal doutrina afirma que a matéria é o princípio do mal   e que o sistema deste mundo visa finalmente destruir a matéria. O ser humano, então, poderia contribuir com tal processo mediante o abuso contra o corpo  através do ascetismo(prática de maus tratos ao corpo, de todas as formas) ou através da licenciosidade extrema (prática da imoralidade desenfreada). Os gnósticos removeram do evangelho todo o impeativo moral, não vendo no mesmo nenhuma função santificadora. Em sua suposta elevada sabedoria  (artes mágicas, cerimonialismo e misticismo não autorizado), se consideravam isentos de quaisquer exigências morais. Afirmavam que os anjos os assistiam e apoiavam as imoralidades que praticavam. O termo grego "gnosis" significa "conhecimento".

"...odeias as obras dos nicolaítas..." Os efésios tinham como ponto favorável não apoiar tais práticas imorais e licensiosas ( Salm 119:104).

2:7 -  Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.Ao que vencer dar-lhe-ei comer  da árvore da vida , que está no paraíso de Deus.

"...Quem tem ouvidos, ouça...": Jesus usa aqui um apelo comum no seu ensinamento. Freqüentemente, ele chama os ouvintes a ouvirem a sua mensagem (Mateus 11:15; 13:9,43; etc.). O problema de um coração teimoso manifesta-se nos ouvidos tapados que se recusam a ouvir a verdade (Mateus 13:15). Os efésios provaram aqueles que falavam, agora eles seriam provados pela maneira de ouvirem.

"...O Espírito diz às igrejas...": Jesus transmitiu a sua mensagem por meio dos anjos das igrejas (2:1,8,12,18; 3:1,7,14), mas o Espírito, também, participa da revelação (veja comentários acima sobre 1:4). O Espírito, também, participa da recompensa, como ele nos diz no final do versículo 7.

"...Ao vencedor ... árvore da vida ... paraíso de Deus...": A recompensa aguarda os vencedores que perseveram no amor e na verdade. Aqueles que desistem, abandonando para sempre o seu amor, não receberão o galardão. Jesus descreve a comunhão com Deus em termos que nos lembram do jardim do Éden. Por causa do pecado, o homem foi expulso do jardim em que Deus andava (Gênesis 3:22-24,8). Aqueles que andam com Deus têm a esperança da vida no paraíso do Senhor. Comer da árvore da vida significa a participação na vida eterna. É oportuno lembrar que em outras culturas (mitologia) existe o simbolismo da árvore da vida  ´(índia, Escandinávia, , islamitas, hindus,balilônios, Noruega, egípcios). A cultura habraica aplicou esse conceito de "jardim", à idéia da vida na eternidade, onde as almas encontrarão um descanso. Os rabinos o chamavam de "seio de Abraão" (Luc 16:22), ou seja, o lado bom do hades. Os judeus criam que existiam sete céus  e todos eles, exceto o lugar onde Deus "residiria", poderia ser chamado de paraíso. O paraíso indicava um estado intermediário  ( II Cor 12:2,4). Neste versúclo o termo "paraíso"  os céus mais elevados , a Nova Jerusalém. Para João, o vidente, o paraíso é o Éden celeste onde os remidos participarão da vida eterna.

Fontes de pesquisa: Bíblia Sagrada, Novo Testamento Interpretado (R.N. Champlin) .Um estudo do Apocalipse ( Dennis Allan). As 7 Cartas do Apocalipse (Paulo Silva)

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