quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Estudos no Apocalipse - Estudo 31

Estudos no livro de Apocalipse (estudo 31) -  Adélio Silva
 

Capítulo 22– A Jerusalém Celeste – O Novo Éden (1 a 5)

Introdução:

            Uma representação tripla de elementos formarão  a Nova Jerusalém. A simbologia de renovação encontra lugar no Velho Testamento onde, no jardim do Éden se formou toda a estrutura da primeira criação. É adequada assim a comparação da Nova Jerusalém com o antigo Éden, naturalmente antes de ser contaminado pelo pecado e pelo mal. É notável o contraste entre o primeiro e o último: O Jardim e a Nova Jerusalém. Restaurado, o antigo jardim volta a ser a habitação de Deus, o local onde o diálogo estabelece um ponto de encontro entre a espiritualidade do criador e a do homem.Outros simbolismos são propostos na visão de Jesus, dádiva preciosa aos homens que ele próprio redimiu.

22:1 E mostrou-me o rio da água viva, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

"...me mostrou..." O anjo é o agente revelador a serviço do vidente.

"...o rio da água da vida..."  O texto vétero testamentário é Eze 47:1-12.Há semelhanças  estreitas entre  as águas que haverão de fluir do novo templo e aquelas que partiriam da Nova Jerusalém, tão eternas quanto a natureza do próprio Deus. Observa-se que João distinguiu pontos básicos situados na nova cidade que lhe emprestam  prosperidade e segurança. E que dizer do 'rio da vida'?  A simbologia  está vivamente definida  na graciosidade e flluência da vida, alimentada pelo Senhor Jesus, o rio inesgotável de tudo que é vida. Beber da fonte que é Cristo propiciará  aos santos residentes na nova Sião uma qualidade de vida nova e sem igual.

"...brilhante como cristal..."  O cristal é quimicamente puro. A ausência de poluição é característica essencial a qualquer transmissor de vida . Os salvos deve levar consigo os atributos da pureza  (II Tes 2:13).  Jesus, a fonte da água viva se encaixa dentro das exigências  necessárias  ao verdadeiro rio da vida.

"...sai do trono de Deus e do Cordeiro..."  Não poderia ser diferente. A emanação procedente do poder supremo de Deus acobertará e protegerá a todos os habitantes da 'nova Jerusalém'. Em Lucas 8:46 Jesus admite ser a fonte inesgotável do poder e graça continuadas, pois, além das qualidades excepcionais de pureza, tais benefícios não cessarão jamais de serem concedidos ao povo santo. Será uma vazão constante e abundante, pois sua origem é o próprio Deus e o seu Cristo.

22:2 No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.

"...praça..."  Isto é, no centro ou área de maior importância de uma cidade. As praças são amplas e bem visíveis, para facilidade de acesso aos que se achegam. Por ali passa também o rio da vida.

"...árvore da vida..."  Passando de uma margem a outra do rio, propiciará  uma 'ligação' entre os 'moradores' da cidade. Intérpretes distinguem aqui a existência de mais de uma árvore, só que com características iguais. O elemento tomado como padrão é o rio da vida narrado em Gen 2:9 .

Significado:  simboliza a fonte de alimentos e produtora de todo tipo de provisão da mais alta qualidade. Sendo 'da vida', entende-se que a energia vital dela proveniente será de natureza eterna. Promessas contidas em Apoc 2:7 expandem a permissão de participarem do alimento da 'árvore' a todos os santos martirizados nos céus. Outro tanto é prometido nas profecias de Ezequiel  47:1-12, só que expandido os benefícios da referida árvore às suas propriedades curativas com suprimento contínuo. Não se pode esquecer do sentido figurado da narrativa profética.  Os símbolos apontam para a participação dos redimidos nas benesses  da vida eterna, como lido em João 5:25,26 e 6:57.

"...doze frutos..." A idéia presente é da variedade e constância  no suprimento da alimentação espiritual na presença de Deus e do seu Cristo.

"...as folhas..." Os peregrinos de todas as partes do planeta que acessarão as regiões celestiais, chegaram até ali marcados pelas duras perseguições e dores terrenas. No estado eterno, suas feridas foram curadas  pelas propriedades curativas do Altíssimo. As nações podem ser identificadas  como as mencionadas em 21:24,26, isto é, os humanos imortais  que habitarão na nova terra, mas com uma qualificação de vida inferior à dos redimidos .   

22:3 Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão,

"...maldição..." Segundo os estudiosos, o termo grego usado aqui é 'katathema' ( como em Mat 26:74). Geralmente se usa a palavra 'anathema'  (I Cor 16:22; Gal  1:8; Rm 9:23). No caso em espécie, a palavra significa qualquer coisa maldita, ou qualquer coisa digna da desaprovação ou do juízo divinos. Não haverá nada naquela cidade que possa ser amaldiçoado por Deus . Será um lugar de perfeição absoluta.

"...trono de Deus e do Cordeiro..."  Ver o versículo 1 deste capítulo.

"...os seus servos o servirão..." Além das atividades musicais, os salvos terão uma vida ativa na eternidade. A criatividade divina proverá uma variedade ilimitada de ações  destinada aos santos ( Apoc 2:17). Naturalmente que por enquanto não podemos nem de longe compreender a complexidade e variedade  reinantes na eternidade. As promessas contidas em Ef. 3:19 dão uma luz tênue sobre o que está reservado em termos de crescimento espiritual nos céus.

"...servos..."  Os salvos são também servos ou escravos de Cristo (douloi no grego), embora seu serviço seja liberal e prazeroso. Ver também Apoc 7:15.

22: 4 contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele.

Era ensino da antiga revelação que 'ninguem podia ver a face de Deus'.  (Ex 33:20). Este ensino se manteve até certo ponto da revelação, considerando que Deus é invisível para os  mortais  e até mesmo para os anjos ( I Tim 6:16; João 1:18). Porém, no estado eterno, isso mudará.AS informações graduais sobre Deus foram liberadas na pessoa de Cristo Jesus enquanto esteve entre os homens, visto que ele é a 'imagem  de Deus ( João 1:1). Desprende-se daí que a essência do ensino da visualização de Deus está contida não no aspecto da 'imagem visual', já que Deus é espírito. Mas sim na visão espiritual, cujas formas não são materiais, mas fazem parte de um outro mundo, subordinado a outras leis que não as regras da física .

            Surge então um conceito novo, mais evoluído, uma revelação tão atual quanto futurista, da visão beatífica de Deus por meio de Cristo. No processo de espiritualização que se iniciará com a parousia, os santos serão transformados 'segundo a imagem de Cristo', logo, como teremos a mesma forma de vida, o que interessa de relevância é sermos como ele é, e não vermos como Ele é. ( Ler Col 2:10).

"..nas suas frontes está o nome deles..." Em Apoc 3:12 e 7:3 existe comentários sobre a 'marcação dos' dos mártires e demais santos. Resume e simboliza conceitos de segurança, propriedade, proteção e identidade com o ser divino. Contrariamente está os marcados com o sinal da besta ou anticristo em Apoc 13:16-18 .    

22:5 – Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.

Conceitos sobre a extinção da noite estão discorridos em 21:23,25

"...o Senhor Deus brilhará sobre eles..." Será a glória divina sobre os salvos, iluminando-os  eternamente, no processo de transformação espiritual. Ali Cristo será a lâmpada ( 21:23).

"...reinarão pelos séculos dos séculos..."  O reinado eterno dos santos será uma realidade. Observe que o principio da participação dos santos como adjutores de Cristo se prende ao aspecto do reino terreno, cfe. Apoc 20:6. Expandido-se esta verdade, agora os vemos atuando no estado eterno, que se seguirá ao milênio. Intérpretes há eu  admitem a realidade da existência de 'esferas' sobre as quais  os remidos agirão, cfe. Atestam Apoc 3:21 e 5:10. A expressão 'séculos dos séculos'  dá a idéia de eternidade.   

Cristo voltará logo. Prepare-se (22:6-21)

         As visões de João se encerram e ele agora penetra na realidade da igreja perseguida. Ele, João, está consciente da sua atuação como elemento de ligação entre as pronunciações confortadoras de Cristo e a Igreja que sofre perseguida pela impiedade do sistema político/religioso romano.. A mensagem que recebeu para ser transmitida à Igreja de Cristo é: O Senhor voltará em breve.

            O restante do livro contém mensagens exortativas. Não há concordância dos intérpretes com relação  à coerência na 'arrumação' das exortações, embora não seja questionável a grandeza do seu conteúdo nem a essência dos ensinamentos.

22:6 – Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.

"... fiéis e verdadeiras..." Isto destaca a confiabilidade da fonte e da mensagem em si. Jesus é "Fiel e Verdadeiro" (19:11) e "a testemunha fiel e verdadeira" (3:14; cf. 1:5; 3:7). Por isso, as palavras dele "são fiéis e verdadeiras" (21:5; 22:6).

"...O Senhor, o Deus..." Ver Apoc 22:5

 "... espíritos dos profetas..." Tanto os profetas como os crentes eu partiram se encontram se encontram espiritualmente vivos e ativos. Os profetas receberam inspiração do Espírito Santo. O ponto principal da frase é que Deus é o mentor das revelações  destinadas aos homens. Acima de tudo, destaca-se a idéia  cristã do teísmo (Deus criou o homem e com ele interage das mais variadas formas).

22:7 – Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.

"...eis que venho..." A Igreja de Cristo respira inclusive movida pela esperança da segunda vinda de Cristo. Esta tem sido a constante esperança da Igreja desde os tempos apostólicos ( I Tes  4:15 e Apoc 19:11). Essa esperança viva fortaleceu os cristãos d Igreja perseguida  em meio às tribulações. O próprio João mantinha a esperança da iminente volta do Senhor para seus dias . A Igreja atual não pode se esquecer de manter esta chama viva.

"...bem-aventurado..."  Feliz de alma é o sentido desta palavra . É uma promessa repetida várias vezes no livro de Apocalipse.  

.".. aquele que guarda as palavras da profecia deste livro..." A profecia do Apocalipse incentiva os leitores a adorarem o Senhor e a resistirem ao diabo e aos seus aliados. Não é apenas um livro informativo, mas uma mensagem extremamente prática. As instruções do livro foram escritas para serem obedecidas.

22-8 – Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo.

                A auto-apresentação não atende às dúvidas sobre a exata identificação do vidente João, apesar de não prejudicar a idoneidade do conteúdo da sua Carta. Ele foi a testemunha escolhia para a transmissão da mensagem. Sua consciência da posição de servo foi fortalecida pela advertência do anjo de que só deveria prestar homenagem a Deus.

22:9 Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.

A mesma coisa relatada em 19:10 . Alguns comentaristas acreditam que seja simplesmente um segundo relato do mesmo episódio. Se aconteceu uma ou duas vezes, a lição dos dois relatos é a mesma. Somente Deus merece adoração.

22:10 – Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo.

O texto referenciado é de Dan 12:4,9. A restrição imposta a Daniel sobre o deciframento do conteúdo da profecia  é aqui revertida.  O tempo do fim é chegado e o Apocalipse precisa ser divulgado, para informação e o bem de todos .

Comenta Dennis Allan sobre isto adicionalmente:

"As explicações das duas ordens (dadas a Daniel e a João, respectivamente), mostram os motivos. A visão de Daniel falou do futuro distante, e, por isso, foi preservada ou selada. O Apocalipse, porém, falou de coisas que iam acontecer logo depois de João recebê-lo. Este contraste apóia fortemente a interpretação adotada ao longo do nosso estudo. Se menos de 400 anos foram dias "mui distantes", os dias próximos e as coisas que iam acontecer em breve, do ponto de vista de João, não poderiam vir milhares de anos depois, como muitos ensinam hoje. As interpretações que colocam o cumprimento do Apocalipse ainda no futuro desrespeitam as palavras do próprio livro".

22:11 – Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.

Existem objetivos claros na divulgação das profecias bíblicas:  que sejam conhecidas e que sejam obedecidas  Se, porém, não houver arrependimento (9:20; 16:9,11,21), agora, só resta o cumprimento das profecias e o juízo dos injustos. Para os que forem fiéis aqueles que ouvirem e seguirem  as instruções do livro e se manterem santificados, a vinda de Jesus trará alívio, vitória, e glória.

22:12 – E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.

É afirmada pessoalmente por Jesus  a iminência de sua vinda pela segunda  vez neste capítulo, sempre com renovação do consolo e recompensa para aos fiéis.

Aos vencedores está prometido os galardões ou coroas . O conceito de galardões ou coroas está implícito naquilo que seremos  ou nos tornaremos em função da nossa transformação segundo a imagem de Cristo.  (Ler  II Tim 4:8 e II Ped 1:4).

 22:13 – Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.

Ver comentários em Apoc  1:8 e 21:6

22:14-15 – Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas. 15 Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.

Encerram-se aqui as promessas de bem-aventuranças. O sangue Cristo (seu sacrifício vicário) nos  (7:14; Romanos 5:9; Efésios 1:7; Hebreus 9:14).

A limpeza pelo sangue de Cristo, isto é, a aceitação de seu sacdrifício dá direito ao acesso à árvore da vida e entrada pelas portas da cidade.  (cf. João 10:9; Mateus 7:14).

As portas são os locais de acesso permitido. Se não entrar pelas portas, não passará pelas muralhas altas da cidade! Os ímpios não têm lugar na cidade santa. Cães, na Bíblia, não eram animais de estimação. Eram animais imundos e desprezados, usados várias vezes para representar pecadores e a sujeira do seu erro (Salmo 22:16; Mateus 7:6; Filipenses 3:2).

22:16 – Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã.

Jesus aqui se identifica como o autor da mensagem que foi dirigida às igrejas – especificamente as sete citadas no início do livro (1:4,11,20; capítulos 2 e 3). O único digno de abrir os selos e revelar os mistérios de Deus (5:5).

"...A brilhante Estrela da manhã...": Esta expressão adjetivada está contida na carta à igreja de Tiatira, Jesus prometeu dar a estrela da manhã, representando toda a esperança e otimismo que vêm com a presença de Deus, aos vencedores (2:28). Agora, ele assume a mesma descrição como mais uma maneira de se identificar.

22:17 – O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.

"...O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem!...": Deus e o povo dele estendem o convite aos outros. Deixem a imundícia e venham! Afastem-se da Babilônia (18:4). Entrem pelas portas da cidade santa. Até as últimas linhas do Apocalipse, as Escrituras apresentam a mensagem do amor de Deus e do seu desejo de salvar os homens (João 3:16; 2 Pedro 3:9). A noiva, a igreja, oferece o mesmo convite. Nunca devemos esquecer desta missão importante da noiva de Cristo. Nós que somos cristãos não devemos sentir contentes em receber as bênçãos da comunhão com Deus; devemos divulgar as boas novas e convidar outros a participarem da mesma vida. A cidade santa é grande. Tem espaço para todos que deixam as suas iniqüidades para se tornarem utensílios úteis na casa de Deus.

"...Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida...": A água da vida (cf. 22:1-2) é oferecida a todos os sedentos. E o preço já foi pago pelo sacrifício de Cristo. Qualquer um pode receber esta água de graça. De fato, não tem alternativa. Ninguém é capaz de pagar, por mérito próprio, o valor da vida (Efésios 2:8-9). Ainda devemos fazer boas obras (22:12; Efésios 2:10) e praticar a justiça (22:11), mas jamais teremos condições de saldar a dívida do pecado para merecer a salvação. Recebemos esta água de graça!

22-18 – Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro;

            Houve uma preocupação do Senhor Jesus em que ninguém distorcesse o conteúdo de sua MensagemChamplin comenta sobre a exatidão e conteúdo inalteráveis do livro de Apocalipse: "...Ele (Jesus) não profere sua maldição  contra algum escriba, que, por falha ou falta de atenção, modifique o texto em alguma coisa. . Se isso fosse verdade,  muitos escribas teriam sofrido a maldição , pois o texto de Apocalipse é o menor certo  de todos os livros neotestamentários , ainda eu, por meio do estudo, se tenha podido restaurar sua exatidão eu alto grau. Antes, autor adverte àqueles que, propositadamente , alteram o conteúdo ou as idéias do livro, que fazem adições ou subtrações". 

22:19 e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.

"...livro dessa profecia..."  é o livro de Apocalipse.

"...Deus tirará..."  A justiça divina é equlibrada. Observe porém que essa modalidade de erra resulta na perda proporcional do quinhão devido. Não há prejuízo total, caso a falta não seja considerada de proporções grandes.

"...árvore da vida..."  Ver comentários em 22:2

22:20 Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!  A graça do Senhor Jesus seja com todos.

Uma citação ao Jesus, o Cordeiro, a Fiel Testemunha (1:5), continua falando.

É a terceira confirmação neste capítulo. Jesus promete cumprir estas profecias logo depois da revelação dada por meio de João.

"...Amém! Vem, Senhor Jesus..." !:  O discurso agora é pronunciado por João.  Seu desejo é que a  promessa seja cumprida de imediato. É entendido que sua pressa tinha em vista resguarda a igreja dos sofrimentos terríveis que haveriam de vir e exercer sua justiça sobre os opressores. Não podemos perder de vista que a aparente demora do Senhor Jesus em vir é para poder propiciar mais oportunidades aos pecadores para se arrependerem se arrependerem (2 Pedro 3:9).

22:21 A graça do Senhor Jesus seja com todos: É a graça  é a direção pela qual trilha o Velho Testamento  e reiteradamente atestado também no Novo Testamento.

Afirmou Samuel Jonhson um pouco antes de morrer: "Ó meu gracioso Deus. Nenhuma de suas brilhantes empreitadas  no mundo dos homens  ocupava a sua mente . Estava isolado com
Deus  e uma alegria profunda o invadia por ter encontrado o Deus de toda a graça. Em todos os séculos, essa palavra tem sido expressa nas devoções dos crentes. Em todas as horas de despertamento  de maior  inspiração à ação, é a graça que nos fala tanto da cruz como do trono".  

Bibliografia:

A Bíblia Sagrada. O Novo Testamento Interpretado, de Russel Champlin. Lições no Apocalipse, de Dennis Allan. O Apocalipse, de Delcyr de Souza Lima.Outras fontes informais de autorias não identificadas.



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